Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) estiveram em Santa Cruz do Sul nesta sexta-feira, 11, para acompanhar o caso da médica ameaçada de morte dentro do Hospital Santa Cruz (HSC). Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, eles comentaram sobre a situação e orientaram a comunidade sobre como proceder nesses casos.
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O presidente do Simers, Marcelo Matias, conversou com a vítima e ressaltou que a profissional agiu dentro das normas médicas ao se recusar a fornecer um atestado que não condizia com o quadro clínico apresentado. Segundo ele, não há obrigatoriedade de conceder atestados por determinado número de dias caso não haja justificativa técnica para isso. “A colega cumpriu a melhor conduta possível ao atender, examinar e diagnosticar a paciente”, afirmou.
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Matias ainda classificou como inaceitável a ameaça sofrida pela profissional e destacou que atitudes como essa configuram crime. Ele garantiu que o Simers está mobilizado para dar respaldo jurídico à médica e para responsabilizar os autores. “Vamos utilizar toda a nossa estrutura para defender a colega e a categoria”, pontuou.
O Simers presta apoio e assistência jurídica à vítima. O Ministério Público foi acionado para que tome providências. Outras ações serão encaminhadas para combater a continuidade dos crimes contra a categoria no município. O Sindicato já iniciou a análise de publicações feitas nas redes sociais envolvendo o caso e estuda medidas legais contra possíveis infrações. “Se houver qualquer evidência de crime, vamos judicializar”, garantiu.
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Além disso, o presidente do Simers informou que será feita uma cobrança formal ao poder público sobre as condições de trabalho dos profissionais da saúde. O Sindicato mantém uma campanha de combate à violência nas unidades de saúde. Durante a visita, representantes entregaram materiais da campanha à direção do hospital. “Os profissionais precisam sempre informar quando sofrerem qualquer tipo de ameaça”, reforçou.
Da mesma forma, destacou que Santa Cruz do Sul tem registrado uma frequência acima da média de casos de violência contra médicos e pediu uma resposta firme da sociedade para que situações como essa não se repitam.
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