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POLÊMICA

Suposto assédio pauta discursos na Câmara de Venâncio Aires; veja o que dizem os vereadores

Um registro feito em grupo de conversas online por uma cidadã de Venâncio Aires transformou-se em uma polêmica na Câmara de Vereadores. O texto dizia que um vereador casado teria cometido ato de importunação e assédio sexual, com envio de mensagens e conteúdo considerado impróprio.

Nos últimos dias, alguns dos legisladores, sentindo-se atingidos, pois o nome do possível importunador não foi revelado, gravaram vídeo em que se eximem da situação. Na segunda-feira, Eligio Weschenfelder (PSB), o Muchila, fez registro de ocorrência na Delegacia de Polícia. Na tribuna, reforçou que seja divulgado o nome ou buscará a cobrança de indenização por danos morais.

“O Brasil quer saber quem matou Odete Roitmann e Venâncio Aires quer saber quem é o vereador que assediou a moça”, brincou Muchila. Acrescentou um forte pedido de que o parlamentar que teria motivado a publicação assuma o fato. “Nas minhas costas, este meliante não vai se esconder. Se foi homem para mandar ‘nudes’, que assuma”, enfatizou.

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Jeferson Schwingel (PP) também abordou o constrangimento sentido entre os parlamentares. No uso da tribuna, incentivou a procura por meios legais de cobrança e cobrou a responsabilização. “Quando somos públicos e homens de verdade, assumimos as responsabilidades”, reforçou.

Representante do Republicanos, a vereadora Claidir Trindade lamentou o fato como uma mancha na Câmara. “O celular, as redes, são uma terra quase sem lei”, disse. Muchila apontou o que chama de atitude leviana, pelo fato de não ter sido identificado o autor, mas solidarizou-se com a autora da postagem. “Porque salvando um ou dois, são uns cacos”, falou em alusão estética.

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Nota do Legislativo

Por meio de nota, a Câmara de Vereadores de Venâncio Aires pronunciou-se sobre o assunto. Aponta que tomou conhecimento sobre as supostas acusações de importunação e assédio sexual envolvendo parlamentar da Casa. “Porém, até o momento não recebemos nenhuma confirmação oficial sobre a autoria dos fatos relatados”, destaca.

O texto do Legislativo reforça que esse tipo de situação e denúncia deve ser encaminhado para a ouvidoria, pelo telefone 51 3741-8003, ou pelo e-mail [email protected]. Acrescenta ainda a possibilidade de recorrer às autoridades competentes.

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Por fim, a assessoria da Câmara reforça que o Legislativo preza pela transparência e pelo cumprimento da lei. “Manifestamos nosso repúdio a qualquer forma de assédio, discriminação ou violência, reafirmando nosso compromisso com o respeito, a dignidade humana e a ética no serviço público”, conclui.

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