As exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul somaram US$ 3,1 bilhões no segundo trimestre de 2025, o que representa 66,7% das vendas externas do Estado. Entre os setores que mais se destacaram está o tabaco e seus derivados, responsável por US$ 542,5 milhões em negócios.

De acordo com indicadores divulgados pelo governo do Estado, por meio do Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), houve retração de 14,3% nas exportações em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da queda, segmentos importantes tiveram resultados positivos, como o de carnes, com avanço de 9,5%, e o de máquinas e implementos agrícolas, que subiu 89%. O complexo da soja, no entanto, apresentou forte redução em razão da menor safra colhida.

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No segundo trimestre, a soja representou US$ 963,8 milhões das exportações, seguida pelas carnes, que somaram US$ 620,3 milhões. O tabaco e seus produtos aparecem com US$ 542,5 milhões exportados, enquanto os produtos florestais responderam por US$ 279,3 milhões e os cereais, farinhas e preparações por US$ 115,6 milhões.

A queda geral foi puxada principalmente pela soja em grão, que recuou 43,7%, seguida pelo farelo de soja, com queda de 18,3%, e pelo óleo de soja, que caiu 5,1%. O fator determinante foi a redução de 25,2% na safra gaúcha de 2025. O setor de cereais também registrou retração, influenciado pelo arroz, com baixa de 25,4%, e pelo trigo, que despencou 54,5%.

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Os principais destinos das exportações gaúchas no período foram a China, que absorveu 23,6% do total, a União Europeia, com 16,5%, os Estados Unidos, com 7,2%, a Indonésia, com 4,2%, e as Filipinas, com 3,8%, somando juntos 55,2% das vendas externas.

No primeiro semestre, antes do aumento tarifário imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, as exportações do agronegócio gaúcho para o mercado norte-americano alcançaram US$ 426,6 milhões, o maior valor nominal da série histórica para o período, equivalente a 6,7% do total exportado pelo setor. O tabaco foi destaque, ao lado de produtos florestais, carnes, couros, máquinas e implementos agrícolas. Entre os itens atingidos pela alíquota de 50%, determinada por Trump, o mais relevante foi o fumo não manufaturado, que respondeu por US$ 118,3 milhões.

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