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CELEBRAÇÃO

Templo de Umbanda realiza sessão festiva pelos 38 anos

Espaço espiritual de cultos afro-brasileiros é um dos mais tradicionais da região

O Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum realizará sessão festiva neste sábado, às 9 horas. O evento ocorre na sede, localizada na Rua Cambará, 530, Bairro Esmeralda, em Santa Cruz do Sul. Segundo os organizadores, após a gira será servido um almoço fraterno, “em um momento de partilha, axé e celebração da vida”.

Aberta ao público, a atividade ocorre em comemoração aos 38 anos do templo, completados no último dia 21. O espaço espiritual de cultos afro-brasileiros é um dos mais tradicionais da região, fundado e conduzido por Pai Antônio de Ogum e sua companheira, Mãe Lourdes.

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Fundado em 1987, o templo nasceu com o propósito de manter viva a tradição da umbanda “de cultuar os orixás e guias espirituais com responsabilidade, respeito e ética espiritual”. Mas sua missão foi além dos muros do terreiro e alcançou toda a comunidade. Ao longo de quase quatro décadas, o Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum desenvolveu diversas ações sociais.

Entre as principais frentes de atuação estão os projetos sociais voltados à juventude, que oferecem alternativas e novos caminhos para jovens em situação de vulnerabilidade. Destacam-se oficinas de reforço escolar, capoeira, cursos de artesanato, rodas de conversa sobre prevenção às drogas e encaminhamentos para serviços de saúde e assistência social.

A distribuição de cestas básicas, que começou timidamente com alguns donativos, hoje beneficia milhares de famílias, especialmente em datas como Natal, Páscoa e Dia da Criança. “Em tempos de pandemia, enchentes ou desemprego em massa, o terreiro esteve presente, estendendo a mão a quem precisava.”

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Segundo Pai Antônio, o papel do templo vai ainda mais fundo. “Ao longo desses 38 anos, o terreiro tem sido um pulso espiritual que sustenta, equilibra e guia. Por suas giras e trabalhos passaram milhares de pessoas em busca de cura, fé, palavra amiga, descarrego e orientação”, afirma. “Trata-se de gente de todas as idades, etnias, credos e histórias, pois a casa sempre teve uma marca clara: acolher sem distinção, com amor e respeito a todos.”

Ao destacar o orgulho por tudo que foi construído, Pai Antônio afirma que a espiritualidade caminha junto com a ação concreta. “Não adianta apenas rezar, é preciso agir. Cada jovem que tiramos da rua, cada cesta que entregamos, é um ponto de luz que acendemos no mundo.”

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