Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

análise

“Teremos vários desafios na cadeia produtiva do tabaco”, afirma presidente do SindiTabaco

Foto: Ricardo Gais

Destaque na abertura da 21ª Expoagro Afubra, o tabaco tem sido tema constante no Vale do Rio Pardo, em virtude da preparação para a 10ª Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP 10), que vai ocorrer no Panamá. Se por um lado lideranças políticas destacaram a importância da produção para a cadeia produtiva, os desafios para o setor causam preocupação. O evento global, que ocorrerá em novembro deste ano, discutirá medidas para o controle e consumo de cigarros.

No estande do SindiTabaco, localizado dentro do Parque da Expoagro, o presidente da entidade, Iro Schünke, disse estar satisfeito com o posicionamento dos políticos que estiveram na abertura da feira, por reconhecerem a importância social e econômica do tabaco. “Ano passado, completamos 30 anos consecutivos como maior exportador de tabaco do mundo, e estamos mantendo uma produção estável nos últimos anos, em torno de 600 mil toneladas, gerando uma renda muito boa ao produtor, empregados da indústria e a própria indústria”.

LEIA TAMBÉM: Senac promove oficinas gratuitas de gastronomia com produtos da agricultura familiar

Publicidade

As dificuldades no setor também preocupam o presidente da entidade. Um tema apontado por Iro Schünke é o combate ao produto final do tabaco, o cigarro. “Sabemos que vai haver ataques, em especial com a realização da COP 10. Com isso, vamos ter vários desafios, que deverão ser enfrentados pela cadeia produtiva do tabaco, junto com empregados e indústrias”, sublinhou. Ele frisou ainda que, “é momento de estarmos unidos com apoio dos políticos, inclusive prefeitos, pois eles sabem da importância do tabaco para a região”.

Liberação do cigarro eletrônico é aguardada

A proibição da comercialização dos cigarros eletrônicos no país é outro ponto que preocupa o setor do tabaco. O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, alega que o produto já é comercializado de forma legal em mais de 50 países, e espera a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para legalização no Brasil. “Não dá para entender como o Brasil ainda não liberou os Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEF), muito países já liberaram, e aqui, a Anvisa não libera”, disse.

LEIA TAMBÉM: Senac promove oficinas gratuitas de gastronomia com produtos da agricultura familiar

Publicidade

Ele também questiona o fato de o produto ser consumido de forma ilegal. “Temos muita gente fumando de forma ilegal, e essas pessoas não sabem o produto que estão fumando, pois não é comercializado pelas empresas. Esperamos que a Anvisa se sensibilize, já está provando que isso (o DEF) causa menos danos à saúde. Então, esperamos que seja liberado para ser comercializado de forma legal”.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DA EXPOAGRO

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.