Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

MEMÓRIA

Tragédia no aeroporto: o dia em que avião saiu de pista e causou morte em Santa Cruz

Foto: Reprodução

A queda de um Learjet 60 no aeroporto de Santa Cruz do Sul causou a morte de uma pessoa e deixou outra gravemente ferida. O resgate das vítimas e a retirada do avião geraram momentos de tensão. 
O jato, com capacidade para dez passageiros, pertencia à exportadora de tabacos American Virginia, do Rio de Janeiro. Ele partiu do aeroporto de Marília (SP) em 7 de outubro de 2002 (segunda-feira), com o piloto Telmo Goes, o copiloto Júlio César Barbosa e o tripulante Roberto Catão. Os passageiros eram Luis Antônio Duarte Ferreira e José Maria Gelci, respectivamente executivo e diretor jurídico da empresa. Eles estavam vindo à cidade para uma visita à Universal Leaf Tabacos.

Às 9h10, ao tentar pousar no Aeroporto Luiz Beck da Silva, o avião saiu da pista e deslizou por 50 metros sobre um gramado. Atravessou um pequeno mato (onde perdeu as asas) e só parou ao bater em um barranco nas margens da estrada que dá acesso à britadeira Ouro Preto.

LEIA TAMBÉM: Memória: Caixa Econômica Estadual foi “o banco do povo gaúcho”

Publicidade

Luís Antonio, José Maria e Roberto conseguiram sair com ferimentos leves. Já o piloto e o copiloto ficaram presos nas ferragens, foram retirados pelos bombeiros e conduzidos ao Hospital Santa Cruz. Barbosa morreu em seguida e Goes foi para a UTI em estado grave. Dois dias depois, um helicóptero levou-o ao aeroporto em Porto Alegre, de onde seguiu para um hospital em São Paulo. 

O resgate foi tenso, pois os bombeiros trabalharam dentro do que restou do avião. Além do combustível nos tanques, havia muito querosene derramado, o que aumentava o risco de explosão. À tarde, peritos do Departamento de Aviação Civil vieram a Santa Cruz e retiraram a caixa preta do jatinho.

A área foi isolada e assim permaneceu até sexta-feira, quando os guinchos da Trevisan efetuaram a retirada dos destroços. O avião, com 17 metros de comprimento, precisou ser cortado em três pedaços. Como os tanques ainda armazenavam combustível, havia o  risco de uma faísca provocar uma  explosão. Daqui, as partes foram levadas a São Paulo, onde ficava a sede da seguradora.

Publicidade

Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul

LEIA OUTROS TEXTOS DA COLUNA MEMÓRIA

Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.