Este final de semana é marcado pela confluência de circunstâncias e de atividades de forte significado cultural. O primeiro aspecto a salientar é que neste domingo comemora-se o Dia dos Pais, uma das datas que mais mexem com o imaginário individual. Afinal, é em família que se estabelecem as mais calorosas e inspiradoras referências para a vida, como luz a iluminar cada passo de uma pessoa ao longo de sua vida. Que os pais, e, junto com eles, todos os integrantes de um núcleo familiar, possam celebrar o dia com muitas alegrias e muita harmonia.
Se o domingo será especialmente dos pais, o sábado reserva outro acontecimento que sempre atrai a atenção dos santa-cruzenses. À noite, acontece a escolha das soberanas da edição da Festa da Alegria de 2025, momento a partir do qual esse evento, o mais importante do calendário do turismo na região, define alguns de seus maiores símbolos. Toda a equipe da Redação Integrada da Gazeta está mobilizada para a ampla cobertura, com transmissão ao vivo em vídeo pelo Portal Gaz e pelas redes sociais da Gazeta.
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Mas, em paralelo, este é o último final de semana de realização da 35ª Feira do Livro e da 1ª Festa Literária Internacional de Santa Cruz do Sul, um dos mais importantes congraçamentos do universo da educação. Não por acaso as duas atrações, a Feira do Livro e a Oktoberfest, são mencionadas no mesmo fíndi: se a Oktoberfest é o ponto máximo do ano na agenda dos eventos de turismo, a Feira do Livro é, de forma inquestionável, o ápice de cada ano na esfera cultural. É impossível dimensionar uma sociedade digna desse nome sem que seja formada por cidadãos leitores.
Nesse sentido, Santa Cruz vivenciou dias de efervescência que constituem privilégio em qualquer comunidade. Desde 1º de agosto, escritores, livreiros e leitores tiveram na Praça Getúlio Vargas seu democrático espaço de encontro. Muito especialmente para as escolas, esses dez dias são a culminância de meses de preparação prévia, que obviamente envolve todos os professores e as equipes diretivas. É de acreditar que qualquer educandário de qualidade aguarde com ansiedade o momento de ir com seus alunos à feira. De certo modo, se uma escola (não importa em que nível ou grau de ensino) não fosse à feira, não a valorizasse, se declinasse de levar seus estudantes a desfrutar do contato com livros, autores e palestrantes (muitos vindo de longe), talvez fosse até melhor que ela trocasse de nome: que adotasse qualquer coisa como “acampamento de jovens”, ou algo do gênero, pois é inconcebível uma escola digna desse nome que não tenha na leitura e na literatura a base e a razão primeira de sua existência.
Que tenham todos, pais, candidatas a soberana da Oktober, leitores, livreiros, autores e escolas, um excelente final de semana, com alegrias e com muita leitura (sendo esta, obviamente, das alegrias uma das maiores). Os livros aguardam por todos na praça!
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