A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) foi definida como parceira do Projeto Reflora, lançado em março pelo governador Eduardo Leite. Outras três universidades gaúchas também foram definidas como parceiras do projeto. Uma lista de 30 espécies florestais nativas do Rio Grande do Sul serão trabalhadas com o processo de enxertia, com florescimento precoce de novas mudas, para recuperar a flora nativa do Estado afetada pelas enchentes.
O Reflora prevê a produção de, no mínimo, seis mil mudas de árvores com uso da tecnologia de resgate de DNA e indução de florescimento em espécies nativas. A iniciativa do governo é realizada por meio das secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em conjunto com a CMPC, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Minas Gerais, e as instituições de ensino públicas e privadas – Universidade Federal do RS (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC) e Universidade em Santa Cruz do Sul (UNISC).
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Integrantes da coordenação do Projeto Reflora da Seapi e da Sema se reuniram presencialmente nessa quarta-feira, 30, no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor), em Santa Maria. O encontro teve como objetivo nivelar e alinhar os próximos passos, que deve ser o treinamento prático das equipes das universidades para a coleta de material genético. O Ceflor será um dos locais onde as mudas serão produzidas e o grupo aproveitou para conhecer as estruturas das estufas.
“Já alinhamos com as universidades quais são as espécies nativas dos biomas Pampa e Mata Atlântica que vamos trabalhar e agora em agosto passaremos para mais uma etapa do projeto que é o treinamento teórico e prático das equipes para a coleta de DNA em campo para as mudas, enxertia e florescimento”, destacou Jackson Brilhante, coordenador do projeto pela Seapi e do Plano ABC+ RS.
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O Projeto Reflora, que tem duração de três anos, tem um investimento de cerca de R$ 5,21 milhões, sendo R$ 2,86 milhões da CMPC, R$ 2,34 milhões da Embrapii. Os recursos serão aplicados no custeio de estruturas físicas (como casas de vegetação e estruturas de fertirrigação), serviços terceirizados de coleta de propágulos vegetativos (estruturas que se desprendem de uma planta adulta e dão origem a uma nova planta), compra de insumos e bolsas de pesquisa.
Também participaram da reunião o coordenador Operacional do Reflora, Diego Balestrin, os engenheiros florestais da Seapi, Juliana Gomes e Cléber Witt Saldanha, pela Sema as analistas ambientais da Divisão de Flora, Natália Delazeri e Gabriela da Cunha Souza, além de servidores do Ceflor.
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