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Pandemia

Variante Delta deve se tornar predominante pelo mundo, prevê diretor-geral da OMS

Imagem de microscópio eletrônico de varredura mostra SARS-CoV-2 (partículas redondas amarelas) emergindo da superfície de uma célula cultivada em laboratório | Crédito: NIAID

A variante Delta da Covid-19 está presente em pelo menos 104 países, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. A entidade prevê que a cepa se torne a predominante pelo mundo em breve. “Se é que já não é”, complementou a líder técnica da resposta à pandemia de Covid-19, Maria Van Kerkhove. As afirmações foram feitas durante coletiva à imprensa da OMS nessa segunda-feira, 12.

Na semana passada, foi registrada a quarta semana consecutiva de aumento de casos de Covid-19 pelo mundo, de acordo com a organização. “Após dez semanas de declínio, o número de mortes está subindo de novo”, disse Tedros Adhanom. O diretor reforçou que, em países com baixa cobertura de vacinação, a situação é especialmente delicada. “Delta e outras variantes estão liderando ondas catastróficas de casos de Covid-19, que estão sendo traduzidos em um número alto de hospitalizações e morte.”

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Adhanom pontuou que, no final de semana, ministros das Finanças do G-20 – grupo composto pelas 20 principais economias do mundo – reconheceram a importância de fundos para o Acelerador do Acesso a Ferramentas contra a Covid-19, que tem a Covax como seu pilar. “Espero que essa posição se traduza rapidamente no preenchimento dos US$ 16 bilhões de recursos faltantes”, disse o diretor. “O G-20 pode assumir a responsabilidade e até mesmo convidar outros países para a iniciativa.”

A OMS ainda divulgou dois novos locais de produção da vacina da AstraZeneca, a partir da Lista de Uso de Emergência da entidade. “Assim como na Europa, Índia e Coreia do Sul, tenho o prazer de anunciar Japão e Austrália como novos locais de fabricação da vacina.”

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