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Vereador faz alerta sobre o futuro da saúde municipal: “Ou a Câmara ajuda ou não terá mais saúde”

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

O discurso do líder do governo, Edson Azeredo (PL), acendeu o alerta sobre a situação financeira da Prefeitura de Santa Cruz do Sul. Na sessão ordinária de segunda-feira, 13, ele disse que o Município não tem recursos para custear os repasses aos hospitais nos próximos dois meses.

Segundo Azeredo, se não houver um fato novo nos próximos dias, como o ingresso extra da verba, a tendência é que a partir do mês que vem seja necessário fazer parcelamento dos valores repassados mediante convênio para os hospitais. Nos últimos meses, como forma de driblar a falta de previsão orçamentária, a administração tem feito suplementações que conseguem garantir o cumprimento dos contratos.

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“Ou a Câmara ajuda ou não terá mais saúde”, afirmou Azeredo sobre a possibilidade de auxílio do Legislativo. O assunto veio à pauta recentemente, com a apresentação do balanço do quadrimestre pelo secretário municipal de Saúde, Rodrigo Rabuske. Ele alertou sobre a necessidade de R$ 12 milhões para fechar o caixa do ano na pasta.

A presidente da Câmara, Nicole Weber Covatti (PP), adiantou que já solicitou uma avaliação prévia de quanto deve sobrar do orçamento da Casa neste ano, para que seja feito repasse ao Executivo, sugerindo a aplicação na Saúde. Mas alertou que esse valor não deve passar de R$ 2 milhões, o que é insuficiente para completar a necessidade dos serviços.

“Tem alguns servidores que não precisam trabalhar os dois turnos; se atuassem em apenas um, diminuiria o custo, fazendo sobrar mais recursos”, afirmou Nicole, como uma sugestão para gerar maior economia.

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O Legislativo santa-cruzense tem sido destacado nos últimos anos pelo baixo custo extra e austeridade na manutenção das atividades cotidianas. Em seu pronunciamento, Edson Azeredo antecipou que terá uma reunião, ainda nesta semana, como o prefeito Sérgio Moraes (PL) para viabilizar alternativas para a recomposição do orçamento da Saúde.

Manutenção da “UPA Central” é questionada

As dificuldades orçamentárias da Secretaria de Saúde de Santa Cruz tornaram-se pauta a partir da apresentação da moção de congratulações à médica Eduarda Tomillin pelo vereador Professor Cleber (União Brasil). A profissional atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, onde o parlamentar foi atendido recentemente. Ele reforçou a qualidade do serviço prestado na unidade, tendo seu discurso corroborado pelos vereadores Raul Fritsch (Republicanos) e Alberto Heck (PT).

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O espaço que, segundo os vereadores, tem recebido elogios da comunidade é motivo de preocupação para a administração municipal, porque ainda se aguarda a habilitação da estrutura como UPA. Enquanto isso não ocorre, a Prefeitura mantém o pagamento dos custos totais, que representam uma reserva de mais de R$ 500 mil mensais. “Ou consegue a habilitação ou fecha e traz de volta o posto (Clementina Martini) que funcionava ali”, apontou Edson Azeredo como uma possibilidade, haja vista que o espaço não teria a estrutura de uma UPA.

O líder do governo acrescentou que a demanda de atendimento no Município não justificaria a instalação de UPA, nem a do Esmeralda, mas esta já é constituída e estabilizada.

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