Após a circulação de um vídeo gravado por uma das líderes do Movimento Apostólico de Schoenstatt Glaci Faleiro nas redes sociais, que mostra a capela do Santuário de Schoenstatt, na BR-471, sem os vitrais das janelas e sem a porta, o Ministério Público (MP) de Santa Cruz do Sul pede explicações sobre o ocorrido à Prefeitura e à Sociedade Mãe e Rainha, mantenedora do local.
Em despacho da Promotoria de Justiça Especializada de Santa Cruz do Sul, assinado pelo promotor Érico Barin, o MP ressalta que no artigo 3º da lei municipal 8.701/2021 consta que somente poderão ser retirados itens do Santuário quando um novo local estiver edificado.
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O documento ressalta que, até o momento, não há notícia de edificação de um novo Santuário, e também não existe conhecimento sobre autorização da Prefeitura para a retirada de portas, janelas e campanário. Ainda consta que a retirada dos itens foi feita em época de chuvas, o que pode causar a degradação do espaço.
O despacho oficia a Prefeitura para que informe sobre uma eventual autorização da retirada dos itens, orientando para a imediata reparação do antigo Santuário, a fim de proteger o local da chuva. O MP também oficiou a Sociedade Mãe e Rainha para que informe se a retirada da porta, janelas e campanário, que vai contra a lei municipal, foi autorizada ou não. As partes receberam um prazo de 48 horas para responder.
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Contraponto
A Procuradoria-Geral do Município informou que irá se manifestar após o protocolo da resposta no Ministério Público, cujo prazo termina na próxima segunda-feira, 18.
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