Visitantes da cidade de Restinga Seca, na região da Quarta Colônia, Marlise da Silva, 61 anos, e o esposo Alvonir Centa, 64, a filha Leilaine da Silva Centa, 37, o genro Felipe Bolzan, 31 e os netos Lucas e Luís Felipe, de 6 e 5 anos, respectivamente, circulavam pelo parque logo após a abertura dos portões. A família, que veio de excursão, não perde nenhuma edição da feira. Ansiosos para verem as novidades voltadas ao pequeno agricultor, os avós e os pais também estavam entusiasmados para mostrar tudo aos pequenos Lucas e Luís Felipe. “Gostamos de trazer eles para que conheçam tudo que é ligado à agricultura desde cedo, para tomarem gosto pelo meio rural”, salientou Felipe, que é produtor de soja.
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Quem também estava conferindo os estandes desde os primeiros minutos era o casal Adriana e Nélio Kickhofel, de Agudo. Segundo eles, este ano a visita foi ainda mais especial, pois além de conferir os produtos e maquinários, vieram atrás de informações para assegurar um espaço entre os produtores rurais do Pavilhão da Agricultura Familiar na edição do próximo ano. “Estamos abrindo uma agroindústria de derivados de morango e queremos estar com nossos produtos aqui no ano que vem”, destacou Adriana.
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Nélio ainda disse que pretendem retornar em mais um dia de feira nesta semana, para conferir tudo o que ela oferece. “Sempre tem muitas novidades. Costumamos levar sementes, principalmente de hortaliças. Gostamos também de visitar o espaço da Emater, que sempre nos ajuda com dicas e informações, ainda mais que estamos empreendendo”, disse Nélio, que era produtor de tabaco e hoje atua somente com fruticultura.
Agroindústria
Da localidade de Dona Josefa, Vera Cruz, Daís Schubert, 27 anos, participa da Expoagro há mais de cinco anos. Sócia-proprietária de uma agroindústria de derivados de cana-de-açúcar, Daís está presente no Pavilhão da Agricultura Familiar. “Nossos produtos têm uma ótima aceitação, pois as pessoas buscam por produtos naturais, de produção artesanal. Claro que entendemos que a situação financeira das pessoas não está muito boa, mas a alimentação sempre recebe uma atenção dos visitantes. Há clientes que já são de anos, compram de nós em toda a edição. Elogiam nosso melado, a rapadura, produtos que são nosso carro-chefe e produzimos há cerca de 50 anos”, afirmou Daís. Otimista com a feira, ela está na expectativa pela presença do público, que costuma contribuir para gerar bons negócios, sobretudo em razão das excursões de visitantes.
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