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vida no crime

Vítima de assassinato no Faxinal Menino Deus iria a júri popular em novembro do ano passado

Operação contra homicídio foi deflagrada nessa quarta

A Polícia Civil deflagrou, na manhã dessa quarta-feira, 10, uma operação que tinha como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão em residências de pessoas subordinadas ao mandante do assassinato de Bruno Machado de Moraes. De acordo com a investigação da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), o crime foi encomendado por um criminoso identificado como Toquinho, de 43 anos, que cumpre pena na terceira galeria do pavilhão C da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), de Charqueadas.

Uma das suspeitas iniciais levantadas pela Polícia Civil, em relação ao homicídio que vitimou Moraes, no dia 2 de julho, mas que acabou descartada ao longo da investigação, foi a de que a morte tivesse relação com um duplo homicídio qualificado pelo qual ele havia sido investigado, indiciado pela 2ª DP e denunciado pelo Ministério Público (MP).

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O crime do qual foi acusado como um dos autores aconteceu às 19h45 de 30 de dezembro de 2019. Moraes responderia pelo caso em júri popular, que aconteceria no dia 10 de novembro do ano passado.
Contudo, a sessão foi cancelada faltando um dia, pois o MP solicitou a realização de uma perícia em uma arma que, supostamente, teria sido usada no duplo homicídio. Com isso, os três réus do caso, incluindo Moraes, que cumpriam prisão preventiva no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, foram liberados a fim de aguardar uma nova data para o julgamento.

A Gazeta do Sul teve acesso à denúncia feita pelo Ministério Público, com base no inquérito da 2ª DP, sobre o crime pelo qual Bruno Machado de Moraes responderia se tivesse sido julgado. No documento consta que ele e outros dois jovens mataram a tiros Bruno Lutiele Rosa de Paula, de 21 anos, e Deivid Patrick Schimidt, de 28 anos, nas proximidades do número 100 da Rua Primavera, no Residencial Viver Bem, no Bairro Dona Carlota, em Santa Cruz do Sul.

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De acordo com as investigações da Polícia Civil, o duplo assassinato teve como motivação supostas desavenças envolvendo o tráfico de entorpecentes na Zona Sul da cidade. Uma das peculiaridades desse caso foi que, minutos após o crime, durante a fuga em um automóvel Volkswagen Gol, Moraes e um comparsa colidiram com uma camionete, nas imediações do semáforo junto ao trevo da BR-471.

A Brigada Militar esteve no local do acidente e constatou que junto com Moraes havia uma pistola calibre 9 milímetros cromada, além de dois carregadores. Depois de receber atendimento no Hospital Santa Cruz, os dois foram presos em flagrante e aguardaram detidos a sequência do processo até o cancelamento do júri, quando foram liberados. Sete meses mais tarde, o rapaz de 21 anos seria assassinado.

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