Tanatopraxia, uma palavra curiosa para quem não trabalha em funerária; Mas ela existe, e permite que os corpos sejam preservados – reconstituídos – para que durem mais tempo e estejam melhor conservados para o funeral. Este processo devolve a aparência natural do corpo, evitando extravasamento de líquidos, inchaço e garantindo um aspecto semelhante ao que apresentava em vida. Oferece à família o melhor dos benefícios, que se constitui em recordar de seu ente querido como ele era verdadeiramente. Além do benefício emocional, o propósito prioritário desse processo é a desinfecção para que seja destruída uma vasta gama de microrganismos e organismos virulentos que produzem uma variedade de doenças visto que, com o falecimento, muitos agentes patogênicos morrem de forma imediata, mas muitos deles sobrevivem grandes períodos de tempo nos tecidos mortos, podendo estes contaminar outros seres com o seu contato.
Quem explica essa prática é Viviana Rech, que trabalha há 28 anos no ramo com muito amor e dedicação. Com 8 anos já ajudava aos pais nos afazeres da Funerária Rech. Ela conta que foi crescendo com vontade de ajudar mais as pessoas nesta hora tão difícil, por isso fez pela Universidade Estadual Paulista o curso de Tanatopraxia, e ainda participou de aulas sobre Preparação e Reconstituição da face e membros. “Todos os anos procuro me atualizar em seminários cursos e feiras do ramo, pois isso é muito importante”, diz.