Assim que o coral Vozes em canto encerrou a canção, em meio ao grupo de residentes da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan), uma voz exclamou: “Que coisa mais linda! É para o Papai Noel!”. Na sede da entidade, na tarde dessa quarta-feira, 10, o sentimento de alegria e entusiasmo era unanimidade. Uma prova de que o objetivo do grupo de voluntárias havia sido alcançado.

Com música, homenagens e gratidão pela passagem de um ano marcado por recomeços, o momento selou o encerramento dos trabalhos em 2025. Ao mesmo tempo, representou esperança para o novo ciclo que se aproxima. O presidente da entidade, Rodolfo Eidt, conseguiu resumir a iniciativa em uma frase. “Nada se faz sozinho.” E assim agradeceu pelo empenho daquelas que dedicam uma parcela de seus dias aos atendidos na casa.

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“Quando começamos a trabalhar na gestão, visitamos alguns asilos em Porto Alegre. E lá nos perguntaram quantos voluntários nos ajudavam. Foi quando percebemos que era preciso retomar essa prática na Asan”, lembra. É assim, voltando os olhares para um tratamento mais humanizado, envolvendo diferentes protagonistas, que a instituição quer transformar o espaço em um lar de verdade.

E se depender daqueles que praticam as ações de forma voluntária, a teoria já é praticada. Segundo a coordenadora de voluntariado, Glacy Falleiro, desde março o grupo promoveu diferentes atividades. “É um trabalho muito gratificante. A gente sai daqui feliz porque conseguimos deixá-los felizes. Para marcar esse momento, hoje, também convidamos cada um a participar da montagem da árvore de Natal, pendurando uma bolinha com a própria foto.” E assim materializam a frase estampada na camiseta de cada morador, proporcionando “um sentido melhor para a vida”.

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