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Escândalo na Fifa

Ministro dos Esportes pede punição, mas descarta investigação do governo

O ministro do Esporte, George Hilton, afirmou na tarde desta quarta-feira, 27, que o governo brasileiro irá acompanhar as investigações das autoridades americanas e suíças sobre as denúncias de corrupção dentro da Fifa e que levaram, na manhã desta quarta, à detenção do ex-presidente da CBF José Maria Marin. Hilton descartou, no entanto, a possibilidade, neste momento, de o governo abrir uma investigação própria sobre a confederação de futebol. O ministro afirmou que é preciso esperar que as denúncias sejam esclarecidas.

“O governo brasileiro vai acompanhar as investigações. Nós queremos que tudo seja esclarecido. O governo tem todo o interesse de que a verdade seja trazida à baila e que os culpados sejam punidos dentro do que o rigor da lei determina”, afirmou, antes de participar de um evento em um hotel na zona sul do Rio. Segundo Hilton, não há até o momento indícios de que houve ilícitos na escolha do Brasil para a sede da Copa do Mundo, no ano passado. As investigações realizadas pela promotoria americana apontam suspeitas de pagamento de propina para a escolha de sedes de torneios na América do Sul e do Norte e também em algumas Copas, como a da África, em 2010.

“Até agora não há indício nenhum com relação à Copa do Mundo no Brasil. Portanto, é precipitado fazer algo à respeito. É importante a gente acompanhar o processo de investigação. É algo que diz respeito ao futebol, à paixão do brasileiro. Nós queremos acompanhar paulatinamente. Por enquanto não há possibilidade de investigação interna. Não há essa preocupação de que as investigações atinjam o governo brasileiro.”

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Questionado se não seria o momento de o governo intervir na CBF, o ministro afirmou que “já fez isso”, citando a proposta enviada ao congresso para criação de lei que exige dos clubes maior responsabilidade na administração das suas finanças, ainda não aprovada. O ministro afirmou que o governo “faz muito bem o seu papel” na moralização do futebol, mas não fez menções às suspeitas específicas de corrupção dentro da CBF.

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