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A Gazeta esteve lá: na terra nacional da maçã

Colheita garante milhares de empregos nas regiões

Assim como a rotina de Santa Cruz do Sul e do Vale do Rio Pardo é cumprida ao ritmo do ciclo do tabaco, outras regiões estão fortemente apoiadas, em igual medida, sobre diferentes setores do agronegócio. É o caso de uma das frutas mais apreciadas pelos brasileiros, também relevante na balança comercial: a maçã. Ela alimenta a economia em especial no polo das regiões altas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, tendo Vacaria e Fraiburgo como referências – o pórtico de acesso a Fraiburgo inclusive informa que o visitante está chegando à Capital da Maçã.

E a Gazeta, ainda que tenha sua sede no maior polo de processamento de tabaco do mundo, também marca presença regular na terra da maçã. Quem cumpre essa missão é a equipe da Editora Gazeta, especializada em anuários de agronegócio, que publica o Anuário Brasileiro da Fruticultura desde o início do século 21. Além de contemplar os principais setores da fruticultura brasileira em publicação panorâmica, a Gazeta ainda direciona, há cinco anos, um anuário específico para a pomicultura, como é conhecida a produção de maçãs: o Anuário Brasileiro da Maçã. Essa publicação apresenta o ambiente de produção no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e também com atenção para as novas áreas produtivas, como a Serra do Sudeste gaúcha, caso de Encruzilhada do Sul, e ainda o Nordeste brasileiro. Sim: graças ao papel da pesquisa, as macieiras hoje estão adaptadas à realidade tropical, na Bahia, em Pernambuco e outras regiões nordestinas.

No packing-house, fruta pronta para ir ao mercado

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Mas o grande polo nacional está no Sul, cujo clima, com frio no inverno, favorece as maçãs, com duas variedades mais apreciadas, a Gala e a Fuji. O jornalista Benno Bernardo Kist tem sido o responsável por coordenar o levantamento de informações junto às áreas de produção, visitando todos os anos os polos de cultivo. Os trabalhos são conduzidos em parceria fina da Editora com a Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), cuja sede fica justamente em Fraiburgo. No Rio Grande do Sul, a principal fonte é a Associação Gaúcha de Produtores de Maçã (Agapomi), com sede em Vacaria.

Nas últimas safras, os pomares brasileiros têm resultado em cerca de 1,1 milhão de toneladas de maçãs. Santa Catarina colhe próximo de 580 mil toneladas, enquanto o Rio Grande do Sul chega a 490 mil toneladas. O Paraná, terceiro Estado da região Sul, também produz, mas bem menos, cerca de 28 mil toneladas. Tanto gaúchos quanto catarinenses produzem mais Gala do que Fuji; no entanto, na Gala, Rio Grande do Sul produz inclusive mais do que Santa Catarina, tendo nessa variedade seu carro-chefe. Se em âmbito interno a demanda de maçã é quase uma unanimidade nacional, os clientes externos rendem-se cada vez mais à qualidade da fruta brasileira.

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Em volume, os embarques saltaram, por exemplo, de 30 milhões de quilos em 2016 para 71 milhões de quilos em 2018, mais do que dobrando, e se dirigiram para os mais variados e distantes mercados, com destaque para Bangladesh, que adquiriu sozinha 20 milhões de quilos em 2018. Quando a safra, em termos de produção, é cheia, não há limites para a exportação, ainda que o mercado interno seja sempre a grande prioridade do setor. Onde houver maçã no Brasil, ali a Gazeta também se faz presente.

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