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Negociação do preço da safra de tabaco começa esta semana

A primeira rodada de reuniões individuais entre as entidades representantes dos produtores de tabaco e as indústrias fumageiras para definição do preço da safra 2017/2018 ocorrerá nesta semana. Na quarta, quinta e sexta-feira, as negociações serão na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul. Segundo o presidente da entidade, Benício Albano Werner, este será o primeiro encontro após o Fórum Nacional da Integração do Tabaco (Foniagro) dar parecer favorável aos novos coeficientes técnicos pesquisados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e aceitos pelas empresas e entidades. 

Na quarta-feira, 6, a agenda começa pela manhã, entre as 8 horas e 10h30, com uma reunião apenas entre a comissão representativa dos fumicultores, formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Afubra. Ao longo dos três dias, os debates serão com a Japan Tobacco International (JTI), Philip Morris Brasil (PMB), Souza Cruz, China Brasil Tabacos, Tabacos Marasca, Continental Tobaccos Alliance (CTA), Universal Leaf Tabacos, UTC Brasil, Premium Tabacos e Alliance One. 

Atualmente, conforme Werner, a mão de obra continua sendo o item de maior peso na produção da lavoura, superando os 50% do total das despesas. Outros coeficientes levados em consideração são insumos agrícolas, lenha, energia elétrica e a própria depreciação dos bens da propriedade, entre outros fatores. O dirigente ressalta que o percentual a ser apresentado para a indústria será definido entre as entidades na reunião inicial desta quarta. 

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No ciclo anterior, o acordo foi fechado somente com a Souza Cruz, com ajuste de 8,35% – as demais empresas ofereceram índices inferiores. Para a comercialização da nova safra, a expectativa é de superar os valores alcançados na etapa passada, quando produtores receberam menos por quilo na comparação com 2015/2016. “Sempre quando temos mais oferta de tabaco temos esse problema, mas nossa esperança é de que o preço médio melhore, porque a demanda será menor em função da quebra na colheita.”

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