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Tradicionalismo

Mulheres percorrem a cavalo interior de Candelária

O interior de Candelária recebe o charme da mulher gaúcha neste fim de semana. Um grupo formado por 80 cavaleiras, com idades entre 2 e 67 anos, vai percorrer 55 quilômetros na 7ª Cavalgada da Mulher Gaúcha. O objetivo é demonstrar a paixão pela lida campeira e pela cultura regional, valorizando a sintonia entre a mulher e o cavalo. São mães, avós, filhas e netas que vão dar exemplo de coragem e determinação.

A cavalgada iniciou na manhã deste sábado, 21, no Parque de Eventos Itamar Vezentini, logo após uma solenidade de abertura. O trajeto se iniciou na ERS-410. Depois, as participantes ingressam na estrada da Rebentona e seguem até a propriedade de Vilson Gewehr, onde vão almoçar. A retomada da viagem será às 14 horas, passando pela casa de Heintz Gewehr, na localidade de Oveiras.

O primeiro dia de cavalgada termina na propriedade de Nelson Streck. Por lá, além do pernoite, o grupo fará atividades de integração, com brincadeiras e baile. O retorno à cidade começará às 8 horas de domingo, saindo do local do acampamento em direção à área da Aracruz, até chegar à Fazenda das Figueiras, onde haverá parada para o almoço. À tarde, as cavaleiras seguirão pela localidade de Pinheiro, até retornar à ERS-410.

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A chegada está prevista para as 17 horas de domingo, no ponto de partida. Ao longo do trajeto, as cavaleiras passarão por campos, estradas de chão, lavouras e mata fechada. Segundo a coordenadora do grupo, Lucélia Carrão, as mulheres encilham os próprios cavalos e, se houver alguma emergência, uma comissão está apta para resolver o problema. “A família vai em carros, como apoio, para alcançar água, preparar as refeições nos locais de acampamento”, comentou.

“É uma injeção de autoestima”

Atualmente, conforme a coordenadora do grupo, Lucélia Carrão, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) considera a Cavalgada da Mulher Gaúcha de Candelária o maior evento estadual do gênero no Rio Grande do Sul. Segundo ela, o reconhecimento é importante para a valorização das participantes, que se dedicam à perpetuação da cultura. “Tem meninas que colecionam troféus em tiro de laço”, lembrou.

No município, o evento é muito aguardado, até por quem não participa da aventura sobre o lombo do cavalo. “As mulheres candelarienses se sentem representadas, porque sabem que não é fácil percorrer 55 quilômetros a cavalo”, disse, destacando o prazer da sensação de liberdade que a cavalgada proporciona. “É uma injeção de autoestima.”

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Fotos: Bruno Pedry

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