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Santa Cruz

Havan deve apresentar nova proposta aos sindicatos

Depois de uma assembleia em que 223 comerciários votaram contra a abertura do comércio aos domingos e feriados, e apenas sete foram à favor da mudança, uma nova proposta deve ser apresentada pela empresa Havan para que seja possível a instalação da rede catarinense em Santa Cruz do Sul, o que geraria cerca de 150 vagas de emprego.

Primeiro o Sindilojas deve realizar uma assembleia para ouvir o que os donos das empresas pensam sobre a mudança no horário. Se houver interesse, uma nova proposta será enviada aos comerciários para votação. Caso os lojistas sejam contrários à abertura aos domingos e feriados, a intenção dos representantes da Havan, que estiveram reunidos com membros do Sindicato dos Comerciários na tarde desta quinta-feira, é tentar fazer um acordo focado apenas na loja e não voltado para todo o comércio.

“Essa foi uma decisão de uma parcela dos comerciários, mas isso é uma forma. Na verdade são várias formas de poder viabilizar uma proposta como a gente vem oferecendo. Pode ser através de um acordo coletivo, de uma convenção coletiva fazendo um aditivo específico e criando algumas normas. Quando se faz uma assembleia com quem não está envolvido na questão me parece que não faz muito sentido”, afirma o gerente corporativo de Recursos Humanos da Havan, Aurélio Paduano.  

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O empresário comenta que queria ter saído mais otimista da reunião. “Queríamos realmente ter resolvido isso hoje e sair com uma resposta mais positiva para programar as obras. Temos esta questão do tempo, que nos preocupa”, revelou. Trabalhar aos domingos e feriados é visto como um diferencial pela empresa. “Esse é o nosso negócio. Das 120 lojas todas trabalham neste formato. É a única forma que conseguiríamos atrair toda a região para cá”, argumentou.

O presidente do Sindicato dos Comerciários, Afonso Schwengber, disse que agora a discussão está sendo bem feita, se referindo às reuniões e assembleia desta quinta. “Por que vamos sacrificar as pessoas [sobre trabalhar aos domingos] se não há demanda?”, questionou. Sobre um acordo em que apenas os funcionários da Havan possam trabalhar aos domingos, Afonso preferiu não se manifestar. “Tenho que pensar ainda sobre isso.”

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