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CORONAVÍRUS

Estudo vai apurar realidade da pandemia na região

Um estudo lançado nesta quinta-feira, 16, pelo Consórcio Intermunicipal dos Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) vai radiografar a real evolução da pandemia do coronavírus na região. O objetivo é subsidiar as prefeituras para que tomem decisões seguras sobre flexibilizar ou não as medidas de distanciamento social nos municípios.

O estudo foi anunciado durante reunião conjunta do Cisvale e da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), um dia após o Estado autorizar que municípios fora da Região Metropolitana de Porto Alegre decidam sobre a abertura do comércio. O decreto, porém, prevê que uma eventual flexibilização seja amparada em dados técnicos sobre o índice de contágio em cada localidade, o que causou insegurança aos gestores municipais, que temem ser enquadrados pelo Ministério Público caso optem pela liberação.

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Segundo o médico infectologista Marcelo Carneiro, que apresentou a proposta do estudo na reunião, a ideia é que a região possa ter uma noção exata da situação da pandemia e as tendências de contaminação em cada localidade. A ideia é que o trabalho seja realizado por meio de testes rápidos – o Cisvale vai comprar 5 mil kits e as prefeituras poderão comprar outros -, além de controle diário de internações e de pacientes com sintomas respiratórios. Com base nisso, conforme Carneiro, seria possível partir para um modelo de distanciamento “vertical” – ou seja, restringindo a circulação apenas de sintomáticos e integrantes dos grupos de risco.

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Segundo o especialista, a pesquisa realizada em âmbito estadual liderada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), cujos primeiros resultados foram divulgados na quarta-feira, indica que o número real de infectados na região pode chegar hoje a 716 – destes, 260 em Santa Cruz e 144 em Venâncio Aires -, bem mais do que o número de confirmados. Com base em 4,1 mil testes aplicados em nove cidades, a pesquisa estimou que, para cada caso confirmado, haja outros quatro não notificados, de pacientes que não chegaram a ser internados ou não apresentaram sintomas, mas são transmissores.

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