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Alerta

Santa Cruz tem caso confirmado de leishmaniose em humano

Foto: Divulgação

Formas de prevenção mais indicadas são a instalação de telas de proteção nas portas e janelas

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul anunciou nesta semana que o município teve um caso confirmado de leishmaniose em humano. Trata-se do tipo tegumentar, que é transmitido pelo mosquito palha, diferente da visceral, em que o mosquito pica, por exemplo, um cachorro infectado.

Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quarta-feira, 22, a médica veterinária e coordenadora do Programa de Combate a Leishmaniose em Santa Cruz, Daniela Klafke, explicou que o paciente, que não teve o sexo nem idade divulgados, procurou atendimento na rede privada, com lesões na pele. Ele está em casa, recebendo tratamento. “Lembrando que a doença não é contagiosa, é exclusiva do paciente”, enfatiza a médica.

Ela lembra que não se sabe se o paciente foi infectado em Santa Cruz ou em outra cidade, já que este tipo de leishmaniose demora até dois anos para se manifestar. “Estamos fazendo todo um histórico dele nesses últimos anos para tentarmos descobrir. É um mosquito que vive em área silvestre, mas sabemos que Santa Cruz tem área com mata.”

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LEIA MAIS: 11 cachorros são diagnosticados com leishmaniose em Santa Cruz

Confira dicas de como evitar o mosquito
Utilizar repelente, mosquiteiro e tela nas portas e janelas
Manter o quintal limpo
Não acumular lixo
Manter o cão abrigado em local limpo

*Diferenças dos sintomas
Tegumentar

As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz, podem ocorrer: entupimentos, sangramentos, coriza, aparecimento de crostas e feridas.
Na garganta, os sintomas são dor ao engolir, rouquidão e tosse.

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Visceral
Febre de longa duração;
Aumento do fígado e baço;
Perda de peso;
Fraqueza;
Redução da força muscular;
Anemia.

*Dados do Ministério da Saúde

LEIA TAMBÉM: Doença similar à leishmaniose, porém mais grave, é descoberta no país

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Leishmaniose em cães
Daniela explica que neste ano já foi identificada leishmanioses em sete cães em Santa Cruz. Alguns estão em tratamento e outros acabaram morrendo.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos podem ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores. Nos centros urbanos, a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao registrado no homem. Nos cães os sintomas gerais da doença são estado nutritivo deficiente, atrofia muscular, letargia, mucosas pálidas, inflamação articular e febre.

A doença não é contagiosa nem transmitida diretamente de uma pessoa para outra, muito menos de um animal para outro, nem de animais para pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

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