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Memória

A Gazeta esteve lá: na Ilha de Marajó, no Pará

Búfalos são usados inclusive pelo policiamento

Cerca de quatro mil quilômetros separam Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, de Belém, no Pará, e as realidades nos dois extremos do País, o Sul e o Norte, já no litoral atlântico que conduz à Guiana Francesa, são muito díspares. Mas ao longo dos anos a Gazeta, embora estabelecida na região central gaúcha, promoveu diálogo intenso com essa área paraense, porta de entrada para as riquezas aquáticas e florestais, de fauna e de flora, da Amazônia.

E a partir de Belém, mais 100 quilômetros separam a capital paraense da maior das ilhas dessa região, a Ilha de Marajó, no igualmente chamado arquipélago de Marajó, território de 40 mil metros quadrados (o dobro do território de Sergipe, para efeitos de comparação, ou um pouquinho menor do que o Estado de Espírito Santo). Pois mesmo que se trate do outro extremo do Brasil, a Gazeta muitas vezes se deslocou à Ilha de Marajó, para registros fotográficos e levantamento de conteúdo.

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Animais adoram o contato com a água e o lodo

A motivação para isso está nos anuários de agronegócio da Editora Gazeta, mais exatamente no Anuário Brasileiro da Pecuária e no Anuário Brasileiro da Silvicultura. Marajó é um santuário ecológico e uma reserva aquática e florestal. Turistas em geral acabam se concentrando mais em Belém e no entorno, cidade com mais de 400 anos de história, desde a fundação, em 1616. Hoje, Marajó possui cerca de 540 mil habitantes, agrupados em poucas cidades, com destaque para Soure, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Afuá (esta no extremo norte da ilha) e Breves, num total de 12 sedes de municípios espalhados ao longo do litoral, acessíveis por navegação, e raras no centro da ilha.

O barco é também a forma como se chega a Marajó, a partir de Belém, em rotas regulares, uma vez que a vida de compromissos dos marajoaras é cumprida em Belém. Ainda que apenas 100 quilômetros separem Belém de Soure, de barco são necessárias quatro horas para cumprir o trajeto, num outro ritmo de tempo e de vida a guiar a rotina dos moradores. Por lá, a pressa não serve para absolutamente nada. Soure tem pouco mais de 20 mil habitantes, que ali cuidam de atividades como a pesca e a produção de frutas, caso do abacaxi e do açaí (onipresente no Pará), entre outras.

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Manadas movimentam-se em grande velocidade

Mas o que mais motivou visitas de jornalistas e fotógrafos da Editora Gazeta a Marajó foi uma criação de animais: a ilha é famosa por seus búfalos, inclusive exportados, e que são usados como cavalgadura, ideais para se locomover nos imensos banhados locais. Servem ainda para tração e, obviamente, para aproveitamento da carne e do leite (in natura ou sob a forma de queijo) e de couro e outros itens no artesanato. No Anuário Brasileiro da Pecuária, ao longo de quase duas décadas os bubalinos de Marajó foram mostrados para o Brasil e para o mundo, nessa publicação bilíngue. O fotógrafo Sílvio Ávila, pela Editora Gazeta, viajou com frequência para lá, onde registrou imagens como as que ilustram esta coluna. Mesmo no extremo norte do Brasil, a Gazeta esteve lá, para mostrar um Brasil de riquíssima diversidade cultural e econômica.

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Alagadiços de Marajó são ideais para essa espécie | Fotos: Silvio Ávila

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