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A Gazeta esteve lá: na terra do tabaco no Nordeste

Os famosos charutos baianos surgem nas indústrias

A produção dos tabacos claros, das variedades Virgínia e Burley, que hoje dominam a exportação mundial e são a matéria-prima para a fabricação dos cigarros, têm seu cultivo e seu processamento amplamente concentrados na região Sul do Brasil. Rio Grande do Sul, com Santa Cruz do Sul e as cidades vizinhas constituindo o grande polo mundial de beneficiamento; Santa Catarina e Paraná colhem 95% das folhas.

No entanto, o plantio do tabaco no País começou pelo Nordeste, em especial pela Bahia e por Alagoas, polos dos tabacos escuros, voltados ao fabrico de charutos, cigarrilhas e fumo desfiado para palheiros. É no Recôncavo Baiano, num raio de 100 a 200 quilômetros no entorno da capital, Salvador, que essas variedades estão presentes há séculos, gerando empregos e renda no campo e nas cidades. Além do plantio, essas cidades concentram igualmente as fábricas tradicionais de charutos e cigarrilhas, como a Menendes & Amerino, uma das mais conhecidas.

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E desde 1997, quando lançou a primeira edição do Anuário Brasileiro do Tabaco, através da Editora Gazeta, a Gazeta tem profunda identificação e contato regular com essa região, tanto a da produção de tabacos escuros quanto as indústrias fabricantes dos charutos. Jornalistas e fotógrafos da empresa costumam se deslocar todos os anos pelo Recôncavo Baiano, realizando entrevistas, visitando as propriedades e as empresas e providenciando o banco de imagens de cada nova edição. Assim, a Gazeta igualmente mantém os contatos com as lideranças e os empresários, a exemplo da diretoria do Sindicato da Indústria do Tabaco do Estado da Bahia (Sinditabaco), entidade assemelhada ao Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), este nacional e sediado em Santa Cruz do Sul.

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As equipes da Gazeta visitam propriedades rurais e se familiarizam com a rotina em cidades como Cruz das Almas, São Gonçalo dos Campos, Alagoinhas e São Félix, no Recôncavo, bem como na capital, Salvador, e de lá por vezes se deslocam igualmente ao polo de Arapiraca, em Alagoas, que por muitos anos foi conhecida como a Capital do Tabaco no Nordeste. Graças à projeção econômica dessa cultura em toda a região, não por acaso o Brasão de Armas do Brasil ostenta um ramo de planta de tabaco, ao lado de outro ramo de planta de café, as duas atividades que constituíram a base econômica do País ao longo de décadas, situação, aliás, em nada inalterada em pleno século 21 na região Sul do Brasil.

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No Recôncavo Baiano, ao longo dos últimos 400 anos o tabaco se fez presente. Hoje, 23 municípios exploram o cultivo, e a fabricação de charutos tem sido de 15 milhões de unidades por ano, 70% dos quais comercializados no mercado interno. O Sinditabaco da Bahia tem 22 empresas filiadas, entre fabricantes de charutos e exportadoras de tabaco, sendo que a produção de folhas na região encontra-se estável, na faixa de 5 mil toneladas ao ano. Onde houver plantação de tabaco no País, por sua identificação com a atividade do agronegócio, a Gazeta se faz presente.

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