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Coronavírus

O que a região alega para voltar à bandeira laranja no distanciamento controlado

Foto: Alencar da Rosa

Após ser classificada preliminarmente em bandeira vermelha na atualização do modelo de distanciamento controlado, a região do Vale do Rio Pardo (R28) volta a aprovar um novo recurso contra a bandeira. Em reunião virtual, na tarde do último sábado, prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e integrantes do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS) aprovaram de forma unânime o encaminhamento para que o governo acate o recurso e recoloque a região na “bandeira laranja” – o que representa médio risco para contaminação de Covid-19, como já havia sido foi feito em ocasiões anteriores e deferido pelo Estado.

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O prefeito de Candelária e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Paulo Butzge, esclareceu que os indicadores repassados pelo Cisvale e pela Amvarp colocam a região em situação confortável com relação à capacidade de atendimentos. “Até o momento, o Vale do Rio Pardo não ocupou 50% dos respiradores disponíveis. Além disso, os dados nos inserem em uma situação melhor no Estado. Assim, aprovamos este novo recurso e esperamos ter êxito”, afirmou Butzge.

Os gestores também definiram a elaboração de um plano estruturado próprio da região para que futuramente possa ser adotado o modelo de gestão compartilhada e a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) regional, explicou o prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares.

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“Toda semana estamos suscetíveis a entrar na bandeira vermelha. Então, é fundamental já deixarmos esse plano estruturado regional pronto e tecnicamente fundamentado. Assim, estaremos preparados para manter regras menos rígidas”, disse. Desde o último dia 11, o governo do Estado decretou a possibilidade de gestão compartilhada e do modelo de distanciamento controlado para que as regiões possam estabelecer protocolos regionais mais brandos.

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Entre as alegações utilizadas no recurso está que a região possui todas as condições para se manter na bandeira laranja, destacou o médico infectologista e assessor técnico do Cisvale Marcelo Carneiro. “Além dos indicadores estáveis na evolução da doença e da ocupação de leitos, os dados revelados na segunda etapa da pesquisa COVID-VRP servem como uma defesa para manter a bandeira laranja. O estudo de Cisvale, Amvarp e Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentou letalidade três vezes menor na região do Vale do Rio Pardo em comparação com a do Estado”, defendeu.

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O pedido de reconsideração será avaliado pela equipe técnica do governo e a decisão será tomada pelo Gabinete de Crise nesta segunda-feira, 24. O mapa definitivo sairá à tarde, sendo vigente a partir desta terça-feira, 25.

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EXPECTATIVA

Desde a divulgação do mapa preliminar do Distanciamento Controlado da 16ª rodada na sexta-feira, e até a noite de domingo, o governo do Estado contabilizou 10 pedidos de reconsideração por parte dos municípios e de associações regionais. Das 21 regiões, 13 encontram-se na bandeira vermelha (alto risco), o que representa 321 dos 427 municípios. Apenas oito regiões estão na laranja (risco médio).

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As regiões preliminarmente classificadas na bandeira vermelha são Santa Cruz do Sul, Lajeado, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões Passo Fundo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Capão da Canoa, Guaíba, Porto Alegre e Pelotas. No domingo anterior foram enviados 28 recursos sobre as 16 regiões com a bandeira vermelha.

Desde que o governo abriu a instância recursal, a oitava rodada foi a que contabilizou o maior número de pedidos até o momento, 67. Para solicitar ajustes às restrições das bandeiras estipuladas pela leitura do Estado, cada região precisa ter ao menos a concordância de 2/3 dos prefeitos que integram a região Covid.

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