Em tempos de quarentena, a Gazeta do Sul indica um livro por dia, propondo uma leitura instrutiva e aprazível, para viajar pelo mundo sem sair de casa.

Dica de hoje:

MEMÓRIAS DE ADRIANO, de Marguetite Yourcenar. Tradução de Martha Calderaro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019. 312 p. R$ 48,60.

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Em vias de, em 2021, completar 70 anos desde a sua publicação original, em 1951, o romance Memórias de Adriano é uma das obras-primas do século 20. A belga naturalizada francesa Marguerite Yourcenar (1903-1983), autora de outras pérolas, como A Obra em Negro e Fogos, acertou na mão ao ficcionalizar as “memórias” de um dos mais relevantes imperadores romanos.

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Públio Élio Adriano, nascido em 24 de janeiro de 76 e que morreu em 10 de julho de 138, conduziu o Império entre 117 e 138. Foi um imperador viajante e que fomentou a expansão do conhecimento e das artes. Suas paixões, seus sonhos e seus planos são elencados de forma simplesmente magistral, uma aula de bem-escrever.

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