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Democratização de forças

Quando discutimos sobre a questão das armas de fogo, não podemos esquecer que bandidos estão sempre armados. Tendo isso em perspectiva, facilitar o acesso da população às armas de fogo se faz necessário. Ninguém é obrigado a ter armas de fogo. Mas ter o direito de possuir e portar armas estabelece uma democratização de forças.

Os seres humanos têm duas maneiras de lidar uns com os outros: por meio da razão ou por meio da força. Se você quer que alguém faça algo por você, ou você a convence por meio de um argumento ou recorre à violência. Em uma sociedade genuinamente moral e civilizada, as pessoas interagem exclusivamente por meio da persuasão. A força não é um método válido de interação social.

Sendo assim, por mais paradoxal que possa parecer, a única ferramenta que pode remover a força dessa lista de opções é a arma de fogo. E o motivo é simples: quando a pessoa porta uma arma de fogo, você não pode lidar com ela por meio da força. Você terá de utilizar apenas sua inteligência para tentar persuadi-la. Portar uma arma neutraliza a ameaça ou o uso da força.

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A arma de fogo é o único objeto de uso pessoal capaz de fazer com que uma pessoa mais fraca esteja em pé de igualdade com um agressor mais forte, pois anula a disparidade de força, de tamanho e de quantidade entre um agressor e a vítima. Pessoas que defendem a proibição das armas estão contribuindo para que os mais fortes, os mais agressivos e os mais fisicamente capacitados se tornem os seres dominantes em uma sociedade.

Quando as armas são restringidas por lei, não há nenhum motivo para se acreditar que criminosos irão obedecer à lei. Pessoas que utilizam armas para infringir a lei também infringirão a lei para obter armas. Se as armas forem criminalizadas, apenas os criminosos terão armas.

O fato de uma arma de fogo facilitar o uso de força letal é algo que funciona unicamente em prol da vítima mais fraca, e não em prol do agressor mais forte. O agressor mais forte não precisa de uma arma de fogo para aniquilar sua vítima mais fraca. Já a vítima mais fraca precisa de uma arma de fogo para neutralizar seu agressor mais forte.

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Não se tem uma arma de fogo por medo, mas sim para não precisar ter medo. Quem porta uma arma não quer confusão, quer ser deixado em paz. Quer a garantia de que não vai ser coagido nem violentado, pois a arma não limita em nada as ações daqueles que querem interagir por meio de argumentos. Ela limita apenas as ações daqueles que querem interagir por meio da força. A arma remove a força da equação. E é por isso que portar uma arma é um ato de liberdade e respeito.

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