Decorridos dez anos desde o incêndio que vitimou 242 pessoas na Boate Kiss, em Santa Maria, alguns sobreviventes ainda enfrentam lutas diárias e batalhas judiciais – além daquela em que buscam a prisão dos responsáveis pelo fato – para garantir uma rotina de vida com o mínimo de qualidade. Um dos exemplos é a terapeuta ocupacional Kelen Ferreira, 29 anos, que teve 18% do corpo queimado e precisou amputar a perna. Passou a usar prótese que, agora, está vencida.
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Uma nova custa, em média, R$ 140 mil. Ela ajuizou novo processo judicial buscando a substituição imediata e teve sua liminar deferida em Santa Maria. O Estado recorreu da decisão. O desembargador relator do caso, Leonel Pires Ohlweiler, suspendeu a liminar para que a Kelen aguarde a prova pericial e, no final, receba as próteses. Enquanto isso, utiliza equipamentos emprestados, o que resulta em processo doloroso.
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