O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta terça-feira, 20, o quinto óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma mulher, de 75 anos, com comorbidades, residente em Tenente Portela. O óbito ocorreu no último dia 16.
O município onde aconteceu a morte apresenta o maior número de casos confirmados no RS. Até o momento o Estado apresenta circulação do sorotipo DENV1 e DENV2. A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
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Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
- Dor retro-orbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor nas articulações;
- Mal-estar geral;
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
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Situação epidemiológica
Neste ano, o RS registra 5.208 casos confirmados da doença, sendo 4.555 autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
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