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FORA DE PAUTA

Conta Contigo

Embora o título soe familiar ao slogan Conta Comigo, da Gazeta Grupo de Comunicações, o conteúdo desta coluna foi pensado a partir de uma frase que ouvi, há alguns meses, enquanto assistia a um vídeo. Era algo aleatório no YouTube e, confesso, esqueci de anotar a autoria. O fato é que copiei a frase, justamente com o intuito de, um dia, compartilhar. Tenho por hábito manter um arquivo com anotações daquilo que leio e ouço e que fazem algum sentido pra mim. A frase mencionada, em meio àquele contexto, foi “acordar e apoiar a si mesmo”.

Interpretei que, como tarefa primeira, sempre que vamos iniciar um novo dia (leia-se acordar), devemos apoiar a nós mesmos. É ou não é uma atitude sábia? Não vejo nada mais assertivo do que esse direcionamento para começar o dia. É simplesmente decidir que, aconteça o que acontecer, eu vou me apoiar porque acordei disposto a isso. E, convenhamos, é de uma inteligência e de uma lucidez imensa apoiar-se, ser seu principal incentivador e, obviamente, estar empenhado consigo mesmo. Essa é, portanto, uma postura interna, uma escolha, um modo de encarar a vida.

Nesse mesmo vídeo, outra mensagem, logo em sequência, dizia “quebre o hábito de se preocupar”. Impossível não exercer a preocupação em algum momento, eu sei. Mas o aconselhamento é justamente para quebrar o hábito. E aí a pergunta que fica é: por que insistimos em nos preocuparmos? Por que, afinal, fizemos isso com constância? Estamos, de modo geral, muito mais habituados a nos deixar levar pelas agitações dos dias, nos “pré ocupando” com coisas que talvez nem venham a acontecer, mas que ocupam nossa mente e afetam o nosso rendimento e, até mesmo, o nosso humor.

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Por isso, a decisão de apoiar-se é, sobretudo, sadia. Penso que o olhar que lançamos sobre nós nos conduz pela vida inteira. Isso me faz lembrar o que o escritor Paulo Vieira cita no seu livro O poder da autorresponsabilidade, considerado um best- seller. Ele diz que “Quando gerenciamos nosso estado presente (pensamentos, palavras, sentimentos e comportamentos), nos tornamos capazes de direcionar com grande margem de acerto nossa vida na direção desejada”. Na prática, nos lembra que a autorresponsabilidade é o ponto de partida para iniciarmos um grande processo de transformação em tudo o que precisamos mudar em nossa vida.

Nas entrelinhas, autorresponsabilidade também tem a ver com “acordar e apoiar a si mesmo”. Eu é quem devo decidir estar vigilante para evitar que as preocupações sucumbam o meu dia. O tempo todo podemos decidir. Nesse processo de apoiar-se, que, sim, é um exercício diário, faz total diferença estar disposto à mudança. O palestrante norte-americano Les Brown, autor de dezenas de livros, já alertou que “muitos de nós não vivemos nossos sonhos porque estamos vivendo nossos medos”. E aí me valho de mais uma mensagem vista recentemente. Era uma provocação que dizia “já conhece os teus medos, que tal agora experimentar as tuas coragens?”. É ou não é outra atitude sábia? Decidir mudar o foco para as potencialidades e decidir ir além, “apesar de” ter medo. Não se boicotar, não se deixar paralisar; apenas seguir adiante, “apesar de”.

Essa postura mostra que podemos ser e viver diferente do que temos sido e vivido até hoje; podemos ser mais motivados, mais alegres, mais amorosos, mais vitoriosos, mais entusiasmados, mais corajosos. Quando visualizar essa nova realidade e decidir construí-la, lembre-se sempre de contar contigo. Tenha isso como propósito ou, quem sabe, como um slogan que te defina como tua verdadeira prioridade.

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