O Preço da Cesta de Alimentos da Receita Estadual (PCA-RE) permaneceu estável em junho, calculado em R$ 294,96, o que representa uma variação positiva de 0,05% na comparação com o mês anterior. Os números estão publicados na última edição do Boletim de Preços Dinâmicos, divulgado mensalmente pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual.
O preço do café moído, que vinha pressionando o orçamento das famílias, teve um recuo médio mensal de 2,61% no Rio Grande do Sul, sendo vendido a um preço médio de R$ 64,08 o quilo em junho. Na região das Hortênsias, que registra a cesta de alimentos mais cara do Estado, o recuo foi de 10% no preço do café – a maior queda regional do produto.
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O grupo de aves e ovos também assinalou recuo médio mensal de 1,47% no período. O preço do ovo de galinha puxou a fila de recuo, com queda de 7% em junho, freando a sequência de aumentos recentes. A retração pode ser explicada, entre outros fatores, pelo aumento da oferta do produto no mercado local devido ao bloqueio das exportações para alguns países, imposto por regras sanitárias após o diagnóstico do caso de gripe aviária em uma granja de Montenegro.
O levantamento usa como base os preços registrados nas notas fiscais emitidas pelo varejo para calcular o preço médio dos alimentos no Rio Grande do Sul, com recortes por região. O boletim acompanha a variação do valor de 65 alimentos, divididos em 12 grupos, que correspondem aos principais itens de consumo das famílias gaúchas.
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Entre os grupos, as frutas registraram a maior queda de preços, com retração de 7% no valor médio em relação a maio. A retração foi puxada principalmente pela laranja e bergamota, que assinalaram redução de 22,7% e 22,0%, respectivamente. A laranja, que foi vendida a um preço médio de R$ 5,40 o quilo em junho, chegou ao seu menor nível de custo nos últimos 12 meses.
Em ritmo de queda, o preço dos cereais e leguminosas recuaram 3,66% em junho. Vendido a um preço médio de R$ 3,98 o quilo, o valor do arroz segue em declínio. O cereal teve uma queda de 4,78% em junho – no acumulado do ano a retração já chega a 27,61%. O feijão preto também teve recuo de 1,67%, sendo encontrado no varejo a uma média de R$ 5,89 o quilo. No acumulado do ano, a redução ultrapassa o patamar de 30%. O arroz e feijão, uma das misturas preferidas das famílias, estão em seu menor nível de preço dos últimos 12 meses.
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