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EDUCAÇÃO

Projeto leva a cultura indígena para estudantes da rede municipal de Santa Cruz

Foto: Ana Souza

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por meio da Secretaria de Educação e o Núcleo de Ações e Formação Continuada para as Relações Étnico-Raciais (NERER), da SEE, em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), realizou, nos dias 13 e 15, o projeto Ateliê Indígena, na sede da Adunisc. O evento trouxe como objetivo a promoção de espaços lúdicos e reflexivos no ambiente escolar, fundamentados nos saberes indígenas e na articulação das dimensões sensível, cultural e artística.

Idealizado pelo grupo de pesquisa Peabiru: Educação Ameríndia e Interculturalidade (PPGEdu e PPGPsi), a atividade reuniu estudantes do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental das Escolas Municipais Frederico Assmann e Guido Herberts. A coordenação do projeto é da professora doutora Ana Luisa Teixeira de Menezes (PPGEdu e PPGPsi Unisc), e teve como coordenadores das atividades Onório de Moura e Vherá Poty.

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Os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar experiências enriquecedoras, visando uma maior compreensão e valorização das culturas indígenas, especialmente dos povos Kaingang e Guarani. Ao final do evento, foi realizada a montagem de uma exposição interativa na Unisc que, desde então, está exposta no bloco 1 da universidade até a próxima sexta-feira, 22.

De acordo com Daniela Santos, coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria de Educação (SEE), essas ações seguem as diretrizes do NERER, criado para valorizar a cultura afro-brasileira e indígena nas escolas municipais. Segundo ela, a iniciativa reforça a importância da escola na promoção da diversidade cultural. “Valorizar a cultura indígena é fundamental para que estudantes conheçam, compreendam e respeitem os saberes, tradições e contribuições dos povos indígenas, fortalecendo a identidade cultural e a consciência da pluralidade que compõe a sociedade brasileira”, pontuou.

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Para a professora Ana Luiza Teixeira, o contato com a palavra indígena destacou a importância da Lei 11.645. “Ficou claro como a combinação de metodologias educativas sensíveis, corporais e reflexivas favorece a expressão das emoções e um jeito mais colaborativo de aprender e conviver com o outro, indígena e não indígena”, explicou.

Atividades desenvolvidas

  • Introdução à cultura dos povos indígenas do Brasil, com foco especial nos povos Kaingang e Guarani, que vivem no Rio Grande do Sul.
  • Trilha com narrativas indígenas Kaingang: uma jornada pela natureza guiada por Onório Kaingang, na qual os alunos conheceram e se inspiraram nas histórias e tradições do seu povo.
  • Fogo: canto, dança e narrativas Kaingang e Guarani: uma experiência ao redor do fogo, conduzida por Onório de Moura e Vherá Poty, com músicas, rituais e danças do povo Kaingang e Guarani.
  • O movimento e o brincar na educação indígena: encontro que possibilitou a corporeidade, dança, música e brincadeiras tradicionais, promovendo reflexão e criatividade.
  • Trabalho de ateliê: ao final de cada vivência, os alunos sintetizaram suas experiências por meio de atividades artísticas com pintura.

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