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da terra e da gente

A volta ao caminho

Após acidente doméstico, que provocou, digamos, um desvio do caminho normal da vida, e ao completar mais um ano de vida, já em boa parte recuperado desse incidente, algumas reflexões tornam-se válidas sobre o tempo e o modo de viver. Para começo de tudo, uma vez que isso se torna fundamental para quem adotou o caminhar como uma prática diária rotineira de ida e retorno do trabalho, é preciso comemorar a volta ao caminho, possibilitando, além do saudável e leve exercício físico, observar novamente de perto a vida pelas ruas de nossa linda cidade.

O caminhar tranquilo e sereno (seria possível rimar até com “benno”), sem mais pressa, mas sempre com o ritmo necessário para chegar no tempo desejado, por si só, já propicia momentos para refletir, avaliar, tirar algumas conclusões sobre, por exemplo, o que é – e o que não é – tão relevante no nosso viver. Depois de um contratempo físico, é claro que um dos aspectos que vêm à mente seguidamente é o de se redobrar os cuidados em qualquer momento, em qualquer movimento, pois um mínimo de descuido pode ter maximizados desdobramentos.

Isso vale para um fato com consequências mais sentidas no plano pessoal, mas que por si só já estende sua abrangência a mais gente próxima, assim como para aquele que tem efeitos mais amplos, tal qual o trânsito, tanto de pedestres quanto de veículos, um interferindo no outro. Por sorte, ou melhor, por atenção redobrada, sem uma distração de maior repercussão, essa relação na própria experiência ainda não foi afetada seriamente, mas, ao se pensar um pouco mais a respeito, não se consegue esquecer que o coração já acelerou os batimentos (e não pouco) diante de sustos e quase batidas com quem anda acelerado e impaciente demais.

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Não por acaso, há poucos dias na Gazeta, foi noticiado que em média três acidentes acontecem diariamente em nosso município. É uma estatística que enseja um alerta ainda mais ligado para quem anda a toda hora nas vias públicas, na tomada da direção certa de nossas consciências quanto ao zelo e cuidado que cada qual precisa ter ao sair de casa, com seu veículo ou apenas com suas próprias pernas a se deslocar pelos caminhos cada vez mais lotados de gente e máquinas correndo.

Assim, na própria casa, com maiores riscos de quedas de pessoas mais avançadas na idade, outro alarme soa de forma geral para que cada atitude seja detidamente pensada quanto a prováveis e indesejáveis decorrências, de modo a tentar evitá-las ao máximo. A situação vivenciada em particular, já numa etapa mais adiantada da caminhada da vida, fechando sete décadas, evoca também a conscientização sobre o que ainda se pode ou não fazer (ou obstinadamente insistir em fazer). Os incômodos e abalos trazidos são suficientemente claros a clamar que há sempre limites a respeitar, inclusive quanto à autoconfiança exacerbada.

Tudo o que nos ocorre, enfim, serve para auxiliar a tomar as melhores decisões, a trazer luz a cada dia que amanhece, ainda que nublado e com mais nuvens do que sol, para iluminar o nosso caminho e percorrê-lo da melhor maneira possível. O certo é que não o fazemos sozinhos, e, para tanto, precisamos saber revalorizar tudo que representamos para quem está ao nosso lado, e caminhando lado a lado, um zelando pelo outro, certamente chegaremos bem mais longe, e cada qual levando menos peso e mais real possibilidade de bem viver.

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