Fale sobre sua trajetória no futebol em Santa Cruz, como foi o início de tudo, o que o futebol significa para você.

Tudo começou no Esporte Clube Avenida, onde joguei em 1971 e 1972. Depois, recebi uma proposta para trabalhar na Lopes Sá [fumageira], que hoje se chama Philip Morris. Aceitei e trabalhei por 47 anos.

Fale sobre os títulos mais relevantes, como atleta e técnico, grandes jogadores e personagens importantes desta época.

No amador, joguei no Farroupilha, Irmãos Coragem e Atlético Sinimbu, fui campeão pelos três clubes. No Sesi, pela RJ Reynolds e Philip Morris, fui tricampeão estadual como atleta e campeão estadual e sul-brasileiro como técnico na Philip Morris. Vi jogar grandes atletas, como Pelé, Rivelino, Jairzinho, Zico e Falcão.

O futebol de hoje, no amador e profissional, é muito diferente? Como você vê o atual momento do futebol brasileiro, clubes e seleção.

O futebol de hoje mudou muito, no amador tentam copiar o profissional quem é só modinha, chuteiras coloridas, cabelinho diferente e a qualidade do futebol fica em segundo plano (muito pequena). Nos dias de hoje, no profissional, se você correr 15 quilômetros por jogo e tiver um bom empresário, vai ganhar muito dinheiro. Na seleção, todo mundo sabe como funciona, não adianta trocar técnico, não muda nada.

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