balança comercial brasileira encerrou o mês de agosto de 2025 com superávit de US$ 6,133 bilhões, conforme divulgado nesta quinta-feira, 4 de setembro, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As exportações no mês passado totalizaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 23,728 bilhões. Com isso, a corrente de comércio mensal atingiu US$ 53,589 bilhões.
O resultado representa crescimento de 3,9% nas exportações em comparação com agosto de 2024, quando o país exportou US$ 28,74 bilhões. As importações, por sua vez, apresentaram queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou US$ 24,22 bilhões. A corrente de comércio total em agosto de 2025 registrou um crescimento de 1,2% na comparação com agosto de 2024.
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Mercado
As exportações em agosto apresentaram crescimento expressivo para diversos mercados: Reino Unido (+11%), México (43,82%), Argentina (40,37%), China (31%) e Índia (58%). Foram registradas quedas em alguns destinos: Bélgica (-43,8%), Espanha (-31,3%), Coreia do Sul (-30,44%) e Singapura (-17,1%).
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Estados Unidos
No caso dos Estados Unidos, o mês registrou queda de 18,5% no volume de exportações. A redução, segundo o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, ocorreu em razão da antecipação nas vendas, em julho, antes do início do tarifaço aplicado pelo governo dos EUA. “Atribuo muito à antecipação que ocorreu em julho, quando houve a carta no dia 9 de julho afirmando que as tarifas iam aumentar em 50% e isso gerou incerteza entre exportadores e houve crescimento das exportações para os Estados Unidos de 7%”, explicou.
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Acumulado no ano
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, as exportações brasileiras somam US$ 227,6 bilhões, recorde histórico para os primeiros oito meses do ano, superando em 0,5% o valor registrado no mesmo período de 2024 (US$ 226,5 bilhões). As importações alcançaram US$ 184,8 bilhões, resultando em uma corrente recorde para os primeiros oito meses do ano: US$ 412,4 bilhões. A corrente de comércio acumulada representou crescimento de 3,2% em comparação com igual período de 2024.
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Resiliência
Apesar de desafios pontuais em mercados, o Brasil demonstra uma balança comercial resiliente, consolidando um crescimento recorde nas exportações e na corrente de comércio no acumulado do ano, reafirmando sua posição no cenário global.
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Desempenho setorial em agosto de 2025 (comparado a agosto de 2024)
Exportações:
- Agropecuária: crescimento de US$ 0,51 bilhão (8,3%);
- Indústria extrativa: crescimento de US$ 0,74 bilhão (11,3%);
- Indústria de transformação: queda de US$ -0,14 bilhão (-0,9%).
Importações:
- Agropecuária: crescimento de US$ 1,7 milhão (0,4%);
- Indústria extrativa: crescimento de US$ 0,37 bilhão (26,5%);
- Indústria de transformação: queda de US$ -0,85 bilhão (-3,8%).
Desempenho setorial acumulado (janeiro a agosto de 2025 em relação a igual período de 2024):
Exportações:
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- Agropecuária: crescimento de US$ 0,23 bilhão (0,4%);
- Indústria de Transformação: crescimento de US$ 4,69 bilhões (4,0%);
- Indústria Extrativa: queda de US$ 4,01 bilhões (7,2%).
Importações:
- Agropecuária: crescimento de US$ 0,35 bilhão (9,2%);
- Indústria de Transformação: crescimento de US$ 13,92 bilhões (8,9%);
- Indústria Extrativa: queda de US$ 2,42 bilhões (21,6%).
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