O vereador Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB), vive uma situação inusitada no Legislativo de Venâncio Aires. Correm contra ele na Comissão de Ética da Casa dois processos com pedido de suspensão – somados, os períodos chegam a seis meses. Os pareceres foram encaminhados à Mesa Diretora para avaliação no plenário.
Dois projetos de resolução, a partir da conclusão do relatório da Comissão de Ética, foram protocolados na segunda-feira no Legislativo e seguirão para análise do jurídico e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Por isso, ainda não há previsão de quando serão votados.
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Caso a maioria se manifeste pela suspensão, ele deixa de receber remuneração pelo tempo determinado no projeto. Nesse período, será acionada a suplente imediata Sandra Helena Wagner.
Os dois casos referem-se a falas de Muchila na tribuna, feitas em julho, agosto e setembro. Ele abordou processo de Eduardo Luft e Everton Carlos Dias (ambos do PDT) que corre em sigilo de Justiça. “O Conselho de Ética é composto 100% da base governista”, aponta. Citou que o relator foi alvo de denúncia sua na gestão passada.
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“Não tenho dúvida de que irão me suspender. Por isso, estou entrando com mandado de segurança para que não vá à votação”, antecipou Muchila. Seu entendimento deve-se ao fato de que são dez vereadores da situação e cinco da oposição.
Acrescentou que brigará até os últimos dias para que a democracia seja mantida. “Temos um protótipo de ditador na presidência da Casa”, atacou.
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