Um caso de intolerância religiosa em Rio Pardo motivou um boletim de ocorrência e resposta de lideranças locais ligadas à política e ao movimento negro. Em vídeo que viralizou nas redes sociais, o pastor Luciano Batista se manifestou contra a Plenária do Povo de Terreiro, que acontecerá no próximo domingo, 7, na Câmara de Vereadores de Rio Pardo. O encontro tem como objetivo construir propostas e fortalecer o respeito à diversidade religiosa no município.
Na publicação, o pastor ainda se colocou contrário à proposta de construção de uma imagem de Iemanjá na Praia dos Ingazeiros. O projeto “Mãe das Águas de Rio Pardo” é do artesão rio-pardense Anderson Rosa e propõe um monumento de 10 metros de altura dedicado à Rainha das Águas.
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Na tarde desta quarta-feira, 3, o vereador Arthur Franco (PSD), representando os povos de terreiros, e Betinho Moreira, presidente do Movimento Negro de Rio Pardo, registraram um boletim de ocorrência por intolerância religiosa na Delegacia de Rio Pardo. “Estamos aqui para defender nossa matriz africana e dizer que todas as religiões merecem o respeito, destacou Moreira. Já o vereador Arthur Franco ressaltou que sentiu tristeza ao ver o vídeo. “Estamos no século XXI. Ver esse vídeo nos dias atuais é inadmissível. Esse caso foi muito grave, tem que ser cobrado sim pela Justiça”.
A reportagem da Gazeta entrou em contato com o pastor Luciano Batista que não quis gravar entrevista. Ele informou que o vídeo foi compartilhado em um grupo privado e acabou vazando. O pastor concluiu dizendo ser contra a intolerância religiosa e está tranquilo quanto a essa situação.
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