A safra de grãos 2025/2026 deve atingir uma produção de 40,7 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul, alta de 13,3% frente ao ciclo anterior. O Estado mantém-se como o terceiro maior produtor do País, atrás de Mato Grosso e Paraná, apesar de deter a segunda maior área plantada, com 10,53 milhões de hectares (+1,3%). O desempenho reflete uma produtividade ainda limitada por instabilidades climáticas recorrentes e outros fatores que afetam o potencial das lavouras.
Os números foram divulgados nessa quinta-feira, 11, no terceiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No País, os agricultores devem colher 354,4 milhões toneladas. O volume nacional representa alta de 0,6% em relação ao período anterior, impulsionado principalmente pela expansão de 3% na área plantada, que deve alcançar 84,1 milhões de hectares, e pela expectativa de maior demanda internacional.
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No Estado, a Conab vem acompanhando os impactos da falta de chuva nas últimas semanas e os efeitos do ciclone. “Ainda assim, as perspectivas apontam para uma recuperação importante no estado, puxada principalmente pela soja, que é o carro-chefe da produção gaúcha de grãos”, destaca o presidente da estatal, Edegar Pretto.
O avanço é liderado por culturas como soja, milho e sorgo. Apesar do cenário positivo, oscilações nos preços das commodities seguem entre os principais fatores de pressão, exigindo maior planejamento dos produtores. Por outro lado, a perspectiva de aumento da demanda externa e o avanço de políticas públicas voltadas ao setor contribuem para o desempenho projetado no País.
Comparações com a safra 2024/2025

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