Quem autoriza ou sugere uma afirmação como a exposta no título desta coluna, veja só, não é nenhum romancista ou literato. É um historiador. E não é qualquer historiador: apenas e tão somente o norte-americano Robert Darnton, um dos decanos dos estudos do passado, em todas as épocas e sociedades, em realidade atual.
Aos 85 anos, ele já é, de longa data, uma referência constante no ambiente cultural, por obras de ampla repercussão, entre elas O grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural francesa e Poesia e polícia.
Neste início de 2025, a Companhia das Letras, sua editora no Brasil, recoloca nas livrarias uma de suas mais importantes contribuições, capaz de situar a importância da literatura, como um todo, no ambiente social. Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime fora originalmente lançado pelo mesmo selo em 1987, e fez enorme sucesso em todas as áreas das chamadas Ciências Humanas.
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Especialista em França, Darnton convida o leitor a uma viagem por uma das épocas mais revolucionárias da História; nela, evidencia o quanto as ideias fermentadas em textos ficcionais ajudaram a promover mudanças que alteraram o mundo de forma radical.
A tradução do livro é de Luís Carlos Borges, e o volume de 272 páginas custa R$ 119,90, atualmente em pré-venda e com previsão de chegada às livrarias no dia 14 de janeiro. Em período de intervalo nas instituições de ensino, promete ser leitura prazerosa e instrutiva para um ano de grandes aprendizados.
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