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DA TERRA E DA GENTE

A tal da felicidade

Os tempos atribulados de hoje suscitam cada vez mais um tema que desde sempre palpita no coração das pessoas e está no topo dos desejos humanos: a tão proclamada felicidade. Sua discussão amplia-se intensamente em nosso meio, sob as mais diversas formas: seminários, fóruns (amanhã acontece em Porto Alegre o 1º Fórum da Felicidade), teses, políticas públicas e tudo o mais que se pode imaginar. Tudo e todos querendo encontrar a tal da felicidade.

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Já me dediquei a trazer conceitos a respeito e sempre é interessante nos debruçarmos sobre a questão, a partir do que se pensa e outros têm pensado. Um dos melhores livros que li nos últimos tempos – A doçura do mundo – O melhor lugar do mundo é um só: perto daqueles que amamos, de Thrity Umrigar (jornalista, professora e escritora indiana que reside nos Estados Unidos, uma das indicações do colega Elenor Schneider, da Academia de Letras local e deste mesmo espaço do jornal) – traz também boas reflexões sobre o assunto.

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Ao falar de desejos de passagem de ano às pessoas que ama, indica “um novo ano cheio de esperança, sonhos e aspirações”, e “não sucesso, prosperidade ou riqueza, porque a magia está no sonho… Como era sábio falar de ‘busca’ da felicidade e não da felicidade em si”. Um novo jeito de encarar o tema e saudar o próximo, lembrando que se trata de algo a ser construído no dia a dia, de sentir o seu gosto na “construção”, na caminhada, de se focar em cada passo, em cada momento e não na apenas na plenitude, tão fora da realidade.

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Nesse andar, questiona bem a pressa e ansiedade do nosso dia a dia, comparando com a tentativa de pular de esteira ergométrica quando ainda está em movimento, “o que é dificílimo, quando o jeito é apertar o botão de parar antes de descer, mas ninguém quer fazê-lo”. Cita verso do poeta, matemático, astrônomo e filósofo persa dos séculos 11/12, Omar Khayyan: “Ah, enche a Taça – de que vale repetir – Que célere passa o Tempo sob os nosso Pés? – Não nascidos no Amanhã e falecidos no Ontem – Por que nos afligimos com eles, se o Hoje pode ser Doce?”.

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Nesse mesmo sentido, ao escrever me deparo com chamamento em “Mensagens de Vida” destinadas a cada dia do mês, de editora religiosa, que renovo a cada novo dia em ponto de passagem na casa. Diz assim: “Viver o dia de hoje – O amanhã não lhe pertence, só o dia de hoje é seu. Aproveite o presente e seja feliz; o amanhã ainda não chegou e o ontem já passou. O hoje é o tempo que Deus lhe oferece para desfrutar cada minuto desse dom tão valioso que é a vida!”.

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Passamos o mês das mães, estamos em dias que lembram os namorados, o amor está no ar. Que possamos renovar o ar da vida com novos sopros de amor, de cuidado com quem está próximo, de tempo para si e para a outra ou outras pessoas, porque a vida é uma só, o tempo de viver é hoje, com as lições do passado e a esperança no amanhã, mas procurando ser feliz com o que agora está ao nosso alcance. A tal da felicidade precisa ser mais vivida e menos adquirida, deve tornar-se uma busca com tempo e amor para discernir o que mais toca nossa alma e nosso coração. Que assim possamos, de fato, sermos mais felizes!

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