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RUY GESSINGER

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Primeiramente gostaria de dizer que já havia feito um esboço do meu artigo. Sobreveio um tufão que ninguém esperava. Bolsonaro quieto nos EUA, calminho. Houve uma notícia de que Bolsonaro tivera uma recidiva do ferimento a facão. Eis que, sem que ninguém soubesse de nada, uma turba invade os lugares sagrados da nossa pátria.

Não consegui dormir quando soube de bagaceiros destruindo nossos templos. Tratei de correr e encher o tanque de combustível. Fiquei completamente triste, com vontade de sair do Brasil e ir para qualquer lugar onde tivesse uma velhice de paz. Estou com 77 anos de idade e ainda não me considero velho: podem perguntar ao Dummer, ao Flávio Haas e outros amigos, que ainda jogo tênis. A metade dos meus amigos eu já tinha deletado por causa das brigas no Whats.

Não adiantava eu explicar aos fanáticos o que era o Sofisma da falsa analogia. É uma falácia que ocorre quando a conclusão de um argumento depende de uma semelhança entre dois objetos que possuem diferenças relevantes. Por exemplo. “Foi descoberta a cura do câncer do pulmão em humanos. Um novo medicamento foi testado em ratos e mostrou eficácia extraordinária. Como seres humanos são mamíferos, assim como ratos, é certo que curará os humanos.”

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E aí alguns dos meus amigos, jejunos em Direito e em Filosofia, ficavam entrando em tudo quanto foi Fake. Agora se viu que não foi de graça que, num gesto heroico, todos os governadores acorreram, junto com todas as autoridades importantes, e mataram a serpente num golpe só. Voltem, então, para casa os que, inocentes, mal informados, se achando heróis, viram que, atrás do fechamento das ruas e estradas, havia gente mal-intencionada.

Para amenizar, mando mais uma obra minha e de Nenito Sarturi. Uma das composições tem o nome de “Confiteor campeiro”.
Eu me confesso a Deus Nosso Senhor/ de todas criaturas criador
Pelos crimes cometidos, contra os irmãos animais
Confesso meus pecados contra marrecas e capinchos
Pacas, jacus, pombas e tatus,
Muçuns, lambaris e inhambus
Dá-me Senhor a graça de poder um dia ainda
Achegar-me na borda de um açude, sem que tudo saia em disparada.
Que eu também evolua, para não matar sem fome,
para não usar a fala só para mentir
Que eu possa um dia dar de comer nos bicos dos passarinhos
Acariciar os filhotes de bichos
Tendo no ombro a pomba da paz!

Em Unistalda aprendi muita coisa que não sabia. Ali conheci animais silvestres como nunca tinha visto.
A natureza faz de tudo para preservar a fauna e a flora.

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