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Alimentos

Agricultura começa a calcular perdas com enxurradas e cheias

Foto: Alencar da Rosa

Além da destruição generalizada nas cidades e comunidades rurais, a agricultura sofreu extensas perdas com as enxurradas e inundações da semana passada. Apesar da dificuldade ou mesmo impossibilidade de acessar algumas localidades, as secretarias de Agricultura dos municípios, Emater/RS-Ascar, Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e sindicatos rurais já começaram a contabilizar os prejuízos. Em alguns lugares, a perda foi total, enquanto em outros a qualidade do produto é que foi comprometida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Josemar Parise, extensionista rural da Emater, havia lavouras de soja e arroz prontas para serem colhidas e que sofreram grandes impactos. Em alguns municípios, como Candelária e Rio Pardo, as condições das estradas e pontes ainda não permitem que os técnicos façam um levantamento amplo da situação. Além disso, há silos, secadores de grãos e armazéns que foram atingidos pela água. “Ainda é preciso aguardar para ver como isso vai ficar.”

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Na região de Soledade, onde fica a sede regional da instituição, os dias de tempo seco e ensolarado permitiram a retomada da colheita. “Ainda assim, no caso da soja temos um alto índice de grãos avariados, então ainda não sabemos como ficará a classificação e o preço deles”, observa Parise.

Relato semelhante é feito pelo presidente do Sindicato Rural de Rio Pardo, Luiz Henrique Lau. Segundo ele, das lavouras que estavam em terrenos baixos e em áreas de várzea, não sobrou nada. Já a soja que restou está brotando ou danificada. “Se colher mil sacas, na hora de fazer a classificação é capaz de não sobrar a metade.”

Lau diz ter conhecimento de um agricultor cujo silo acabou estourado pela correnteza e toda a soja armazenada foi perdida. “Já ouvi muitas histórias parecidas de produtores de Agudo e Candelária que também perderam tudo o que já tinham colhido por inundação nos silos.” Outro problema é a falta de energia, que impede a operação das cooperativas. “Mesmo que o pessoal consiga colher, elas não estão recebendo.” Ele espera uma melhora na situação para os próximos dias.

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