Os presidentes Alberto Guerra, do Grêmio, e Alessandro Barcelos, do Internacional, reiteraram que não há clima para o futebol e não cogitam mudar de sede provisoriamente. Questões como solidariedade e abalo psicológico inviabilizam a volta ao futebol. Entendo que deveriam, sim, planejar algo para breve. O que precisam fazer é honrar seus compromissos. A água vai baixar, a reconstrução será grande e dolorosa e a dupla está nesse contexto. Ficando aqui ou não, as consequências serão as mesmas. Prestar solidariedade no início, até compreendo. A grandeza da dupla requer, no mínimo, um planejamento a curto prazo em respeito ao Rio Grande do Sul.

Obrigado

Quero agradecer a todas as pessoas de outros estados e países que, prontamente, estão ajudando, estendendo a mão em um momento tão difícil. Obrigado aos civis, Corpo de Bombeiros, médicos, enfermeiros, policiais, veterinários, Exército, Marinha, Aeronáutica, aos anônimos que usam seus jet skis e barcos e aqueles que doam energia e tempo. A luta será grande. Alimentos e mantimentos ainda serão necessários por um bom tempo. Temos de continuar com a solidariedade por tempo indeterminado. Nunca a frase “A união faz a força” fez tanto sentido como agora.

Lição

Que as autoridades entendam o que está acontecendo, porque, desta vez, a tragédia é sem precedentes e os estragos são incalculáveis sob todos os aspectos. Portanto, que se dediquem a criar planos preventivos em todo o Estado e façam estudos profundos sobre as estruturas para amenizar uma outra provável situação. Ano passado foi dado o recado no Vale do Taquari, e que foi feito? Esperamos que agora o governo tenha atitude de agir com interesse em cima da causa.

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