Simples
Roger Machado, técnico do Inter, fez o simples: parou de inventar a escalação com três volantes e fez o esquema que foi campeão gaúcho, com dois volantes mais Alan Patrick, dois extremas e um centroavante. Entendo que precisa ter alguma variação de formação, mas fazendo o que dá certo é benéfico para todos, inclusive para o próprio Roger. Outro fator tão importante quanto o esquema foi a maneira de encarar o Bahia. O empate servia, mas o time não se acomodou e tentou a vitória o tempo todo. Foi uma classificação justa. Domingo tem o Fluminense, de Renato Portaluppi, no Beira-Rio e o Inter precisa vencer, senão pode estar no Z-4 ao fim da rodada.
Recuperação
O Santa Cruz venceu e se reabilitou da derrota para Aimoré. Isso é relevante, pois o campeonato é difícil, o frio está começando e, com ele, os campos embarrados. É um fator que atrapalha e muito. O próximo compromisso será novamente em casa e, se vencer, começa a mostrar força para seus rivais. O triunfo é sempre fundamental, ainda mais com gol de centroavante.
Apostas
Estamos com as bets a mil pelo Brasil. Grandes clubes, entre eles a dupla Gre-Nal, são patrocinados por bets. A única exceção é o Palmeiras. Houve casos de manipulação já escancarados pela imprensa. Dentro desse grande volume financeiro com que o futebol trabalha, os que menos ganham são os profissionais da arbitragem. Com a chegada do VAR, imaginei que os erros crassos diminuiriam drasticamente. Ledo engano, pois, apesar dos vários ângulos com frame, velocidade normal, de trás para frente e vice-versa, enfim, a arbitragem brasileira continua errando demais. A pergunta que fica é: como pode um profissional, mesmo com todos os recursos disponíveis, brigar com a imagem? Com a palavra, a CBF.
Publicidade