O historiador e escritor gaúcho Rodrigo Trespach, de Osório, tem dado contribuição relevante para a iluminação de temas históricos, políticos e culturais do período em que o Brasil se tornou independente de Portugal. No livro 1824, hoje no catálogo da editora Citadel, ele recupera o projeto de colonização de várias regiões do País, marcadamente o Sul, com imigrantes alemães.
Mas outros títulos, a exemplo de Às margens do Ipiranga, de 2022, também exploram fatos e acontecimentos associados aos primeiros momentos da autonomia administrativa. Nesse caso, ele detalha as circunstâncias da “viagem da Independência”, ou seja, a jornada de D. Pedro do Rio de Janeiro a São Paulo, em agosto e setembro de 1822, durante a qual declarou que o Brasil seguia seu próprio caminho. E houve ainda o livro Os nomes da Independência, de 2024, pela Difel, no qual menciona os mais variados personagens de atuação relevante naquela época.
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Agora, mais uma obra de Trespach chega como leitura obrigatória, e instigante. É Verde e amarelo: uma história das dinastias Bragança e Habsburgo, que vem pela Globo Livros, em 496 páginas, a R$ 69,90. Nessa pesquisa, ele relembra que, na prática, as cores da bandeira nacional não homenageiam as matas e o ouro do País, como eventualmente se sugere. E, sim, são os tons que identificam as duas dinastias que comandaram o Portugal de D. Pedro I e a Áustria de origem de D. Leopoldina, o casal que constituiu a família real do Brasil independente.
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