O contrato para o início das obras do Centro Regional de Excelência em Perícias do Rio Grande do Sul foi assinado e os trabalhos de medição e cercamento do terreno iniciam ainda nesta semana. O ato está publicado Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 27.
A estrutura será erguida no Bairro Navegantes, em Porto Alegre, ao lado da sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP). O prédio terá sete andares, totalizando 11,7 mil metros quadrados de área construída, erguida em um terreno de 7,3 mil metros quadrados. A obra possui valor total de R$ 29,2 milhões. Destes, R$ 25,9 milhões são recursos do governo federal, com contrapartida do governo do Estado de R$ 3,3 milhões. O prazo de conclusão é de 24 meses.
Para o secretário Wantuir Jacini, a estrutura colocará a perícia criminal do RS em destaque. “O centro vai dar vazão à confecção dos laudos de todas as áreas da perícia. Uma vitória para a os órgãos da Segurança Pública e para toda população gaúcha”, ressalta. A nova sede do Instituto Geral de Perícias (IGP) abrigará a administração central do órgão, as direções de departamento e todos os laboratórios responsáveis pelos laudos periciais. Servirá, também, como núcleo de treinamento e intercâmbio de conhecimento de profissionais de todo o território nacional e de países vizinhos.
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O diretor-geral do IGP, Cléber Müller, considera o início dos trabalhos a materialização de um sonho antigo dos peritos gaúchos prevê um salto na qualidade com os profissionais, os laboratórios e os equipamentos todos condensados em um só lugar. “Representa qualificação, conhecimento científico, desenvolvimento tecnológico e capacitação contínua. Um novo olhar para a perícia oficial do nosso Estado”, afirma.
Alciomar Goersch, diretor geral da SSP, destaca que dos cinco centros de excelência em perícia previstos pelo governo federal, o gaúcho será primeiro. Ele avalia a estrutura como de extrema importância, pois deverá reunir os melhores e mais modernos laboratórios disponíveis no país. “O IGP vai aumentar a sua produtividade, diminuir custo com locações, promover a renovação de sua estrutura e garantir mais eficiência na prestação dos serviços”.
Para o chefe da Divisão de Projetos e Convênios do IGP, Jackson Dombrowski, um dos maiores benefícios estará na garantia da custódia das provas. “Se estivermos analisando material biológico, por exemplo, teremos a certeza de que ele será armazenado em uma câmara fria de alta tecnologia, preservando as características essenciais ao trabalho dos peritos”, frisa.
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