Israel declarou guerra ao grupo extremista islâmico armado Hamas após um ataque surpresa no último sábado, 7. As ofensivas foram concentradas na parte sul do país, com o lançamento de milhares de foguetes e investidas pelo ar e pela terra. O grupo, que luta pela definição do território da Palestina, se infiltrou em Israel através da Faixa de Gaza e se espalhou por vários locais dentro do país. Até a manhã desta segunda-feira, 9, eram mais de 700 israelenses mortos e dezenas de reféns capturados. Conforme o exército do país, após a maior mobilização da história, eles em breve partirão para ofensiva.

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Após dois dias do começo dos ataques, os extremistas islâmicos seguem escondidos, enquanto as tropas israelenses seguem atuando para removê-los do território. Só na Faixa de Gaza, foram mais de 500 mortos durante a ofensiva de sábado. A invasão a uma festa ao ar livre fez 260 vítimas, segundo a mídia local. O bloqueio está sendo reforçado e, segundo o porta-voz militar chefe do país, contra-almirante Daniel Hagari, o controle das comunidades invadidas já foi restabelecido.

O conflito entre Israel e Palestina já dura décadas. Para o Hamas, o ataque desse fim de semana é justificado pelo bloqueio de 16 anos na Faixa de Gaza e pela repressão israelense na Cisjordânia. Enquanto isso, o país judeu e os países ocidentais repreendem a atitude dos extremistas, dizendo que nada justifica a matança intencional de civis. 300 mil reservistas israelenses foram mobilizados pelo confronto.

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