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SAÚDE PÚBLICA

Cães soltos nos bairros de Santa Cruz preocupam entidades; soluções são debatidas

Cão que investiu contra duas pessoas no Loteamento Beckenkamp

Cão que investiu contra duas pessoas no Loteamento Beckenkamp

Um problema que vem sendo percebido nos bairros santa-cruzenses chegou à Câmara de Vereadores na noite de segunda-feira, 19: o aumento no número de cães soltos e, como consequência, a quantidade de pessoas atacadas por esses animais. Líderes comunitários sugerem a criação de um programa para incentivar que fiquem presos nos pátios dos tutores ou sejam recolhidos pelo poder público.

O representante do Loteamento Beckenkamp, Carlos de Aguiar, apresentou uma série de documentos aos vereadores. O material mostrava a situação ocorrida no fim de semana com sua mãe. Um cão solto a atacou e mordeu justamente no pé que tinha passado por cirurgia recente.

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Marli de Souza Furtado, 53 anos, foi levada ao Hospital Santa Cruz para atendimento. Aguiar lamenta ter acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ser informado de que não ocorreria o encaminhamento para a casa de saúde. Teve que pagar um táxi, com custo de R$ 45,00. O Hospitalzinho seria uma opção, porque é próximo, mas o líder comunitário informou que não há mais ambulância à disposição no local.

Ele também acionou a Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal para a busca de uma solução, mas teria sido informado que precisaria fazer o registro da ocorrência para posterior ação do serviço público. Fez esse registro de forma online, mas continuou sem um retorno.

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O mesmo animal que atacou sua mãe já havia mordido um outro jovem. O líder comunitário conta que há registros de ataques de outros cães também em bairros como Várzea e Santuário e Loteamento Viver Bem – nesse último, a vítima foi uma criança.

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, a secretária de Bem-Estar Animal, Bruna Molz, disse que não estão sendo recolhidos bichos de rua, a não ser que estejam muito machucados, pois o Centro de Bem-Estar está lotado, com cerca de 300 animais. Eventualmente, ocorrem feiras de adoção para abertura de vagas. Atendendo a denúncias de maus-tratos, são feitas verificações da equipe de fiscalização com representantes da Delegacia de Proteção Animal do município.

Secretaria explica

Por meio de nota, a equipe da Secretaria de Bem-Estar Animal diz lamentar profundamente o ocorrido e se solidariza com as pessoas envolvidas. “Situações como essa nos preocupam e reforçam a importância do cuidado coletivo com os animais e com a segurança da comunidade”, destaca.

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Em casos de mordedura por animais, orienta o documento encaminhado pela pasta, é essencial fazer o boletim de ocorrência na Polícia Civil. Após o registro, a delegacia encaminha a ocorrência à Secretaria de Bem-Estar Animal, que aciona sua equipe de fiscalização e o médico-veterinário para averiguar a situação.

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Esse trabalho é realizado em conjunto com a Polícia Civil, que instaura inquérito para apurar o que houve e garantir que os responsáveis sejam punidos. “Reforçamos ainda a importância da guarda responsável. Cães e gatos devem permanecer dentro dos pátios, com abrigo, alimentação e os cuidados adequados. Essa é uma forma simples, mas fundamental, de proteger a comunidade e os próprios animais”, enfatiza a nota. A equipe da secretaria ressalta que está à disposição para dialogar e apoiar ações educativas que promovam a convivência segura e o bem-estar de todos.

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O que diz o Samu

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio de nota, diz que é um equipamento público direcionado ao atendimento das urgências e emergências. Os chamados são recebidos na Central de Regulação do Estado, em Porto Alegre, que realiza o gerenciamento das ocorrências durante as 24 horas do dia.

A ligação, explica a nota, é atendida por um operador da Central. Ele registra as informações sobre a ocorrência e encaminha a ligação para um médico regulador. Esse profissional da área da saúde ouve a descrição do caso e faz perguntas para avaliar qual é a gravidade da situação.

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O médico regulador classifica e decide se é necessário enviar uma ambulância para o local. Em casos de negativa, ocorre orientação se a situação não exige atendimento imediato. Assim, frisa a nota emitida pela equipe da Secretaria de Saúde, é possível priorizar os atendimentos de maior gravidade, garantindo agilidade e efetividade no suporte à população.

Qualquer situação em que não houver a concordância do paciente pode ser formalizada por meio da Ouvidoria da Saúde, no contato (51) 3120 4936 ou e-mail [email protected]. “Ressaltamos que todas as ligações ao Samu 192 são gravadas”, conclui a nota da assessoria.

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