O governador Eduardo Leite (PSDB) destinou a manhã dessa quinta-feira, 19, a conversar diretamente com os gaúchos. Ele participou da rede de rádios organizada pela Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Rio Grande do Sul (Agert) e Secretaria de Comunicação (Secom). Na transmissão, respondeu sobre as demandas regionais apresentadas pelos profissionais de comunicação. Do Vale do Rio Pardo, tratou sobre o estado de conservação das RSC 471 e 153, além do andamento da ERS-403, do Centro Socioeducativo e da Escola Mariante.
Além da situação das rodovias, que servem para o escoamento da produção com destino à exportação, Eduardo Leite falou sobre a obra interrompida do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Santa Cruz do Sul. Destacou que a empresa responsável havia assumido duas unidades, dando preferência para Osório e abrindo mão da santa-cruzense. De acordo com o governador, alcançou-se 55% da construção. Para a contratação de uma nova prestadora, será necessário refazer projeto a partir da fase atual, o que deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025.
LEIA MAIS: Paralisação das obras da Fase provoca transtornos
Publicidade
Leite adiantou o interesse na instalação dos aeroportos de Vila Oliva, em Caxias do Sul, e de Santa Maria. Questionado sobre a situação aeroportuária de Santa Cruz, disse entender que pelo impacto da dinâmica econômica, há viabilidade, além do fato de que a aviação regional está nos planos do Estado. “Temos o maior números de voos de aeroportos regionais do Brasil, a partir do incentivo que demos a esse modal”, salientou. Não existe, no entanto, um projeto destinado ao município.
O governador também falou sobre a Escola Mariante, que foi afetada pela enchente em Venâncio Aires. Segundo ele, a estrutura chegou ao maior nível de destruição. “As crianças não estão sem estudar. Estamos dando condições para que frequentem a Escola Adelina Isabela Konzen”, explicou.
LEIA TAMBÉM: Aeroporto de Santa Cruz não está na lista prioritária para ampliação
Publicidade
Os radialistas também levantaram questões como o atendimento oncológico em Ijuí, onde o Hospital de Clínicas recebe R$ 10 milhões para a reestruturação e ampliação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI); a recuperação da ERS-332, que liga Encantado a Soledade, com projeção de ser feita em dois lotes, chegando a R$ 200 milhões; e a segurança de Santana do Livramento.
Leite apontou a redução de índices de criminalidade, como 50% nos homicídios, 70% nos roubos a pedestres e 90% nos roubos de veículos.
Publicidade