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ROMEU NEUMANN

Cinco questões vitais

Já estamos em 2022. Lemos textos lindos, mensagens inspiradoras no jornal, nas redes sociais, na internet, sobre o novo ano. Não vou tentar dizer ou repetir o que já foi dito.

Vou ser objetivo.

O que será de nós daqui a um ano?

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1 – Vamos eleger ou reeleger um presidente.

Se não no primeiro, mas no segundo turno, provavelmente vamos ter que escolher entre dois acusados. Um por corrupção e ladroagem. Outro por genocídio, preconceito e etc.

Todos vão negar e dizer que não há provas. E uma tropa de coadjuvantes vai fazer figuração e barulho. Nada mais.
Que horizonte depressivo para um País do tamanho e com a importância e o potencial do Brasil!

2 – Em nível estadual, um grande ponto de interrogação.

O que aconteceu, de verdade, para que o Estado conseguisse pagar em dia seu funcionalismo? É o mínimo que se pode esperar de um governo (mas nem isso acontecia) já que investimentos, melhorias em infraestrutura, estão abortados faz tempo.

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Terá sido competência (ou mágica) do atual governo ou seria consequência da injeção de dinheiro que veio do governo federal por conta da pandemia? Sei que não foi resultado da economia que, aqui, como no mundo inteiro, encolheu nos dois últimos anos, desidratada por um vírus!

De qualquer forma, resta boa parte do ano para nos dar esta resposta. E a oportunidade de tomar decisões e fazer escolhas para o futuro.

3 – O calçadão da Floriano vai ser finalmente concluído?

No setor privado, qualquer empresa teria mandado para casa sucessivos responsáveis por uma obra que não evolui dentro de cronograma algum. Sei que é a regra. É imposição legal. Mas como cidadão, só posso dizer: danem-se este modelo de licitação e estes enxertos que, sei lá de onde, vêm aqui para ganhar dinheiro, mas não têm condições de executar um projeto. Ao contrário, vêm para sugar recurso público, aventureiros de ocasião que deixam empresas, o comércio, uma comunidade inteira refém da sua inconsequência.

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Vamos passar mais um ano submetidos a obras, escavações, transtornos, interrupção de trânsito em nome de uma intervenção que – será mesmo? – era da vontade do povo?

4 – O viaduto da Kliemann

O Arroio Grande, os bairros adjacentes e os milhares de pessoas que residem no sul da cidade merecem esta obra. Aqui não é Porto Alegre, nem Rio de Janeiro ou São Paulo, para que o trabalhador demore 20, 30 minutos ou mais, para ir ao trabalho ou retornar para casa.

O projeto de mobilidade da Prefeitura é um alento. A implantação haverá de exigir coragem e determinação porque vai mexer com interesses pontuais e causar transtornos para quem trafega todos os dias por essa região.

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Espero que se criem alternativas e uma logística adequada para que essa obra se viabilize e nos coloque, como cidade, em um novo patamar.

5 – Parceiros sempre. O Grêmio vai subir ou o Inter vai descer?

Você deve pensar que tem coisas mais importantes para abordar. E tem. São tantas que não caberiam em uma página inteira do jornal.

Mas nosso cotidiano não é feito só de política, de economia, de gestão pública, saúde, educação, tudo isso.
Nós também temos paixões, graças a Deus, e às vezes são elas que nos dão sobrevida. Ou nos fustigam. Para metade dos gaúchos (um pouco mais azuis, eu acho) vai ser um ano de sofrimento. Talvez seja mais adequado falar em adrenalina.

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O que é mais instigante: competir sem perspectiva real de chegar a lugar algum, ou brigar para sair de um atoleiro onde seu clube não deveria estar?

Vamos ver em breve. Apenas por intuição, arrisco dizer: se o Inter não se reciclar, vai encorpar a Série B.

Seria emocionante!

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